Culturas sonoras: (re)produções, (re)(a)presentações e registros em tempos de digitalização
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2025.v20.49603Resumo
Como são produzidas, comunicadas, compartilhadas, consumidas, tornadas objetos de estudo, arquivadas e constituídas em acervos, suportadas materialmente, expressas na linguagem e na performance, as políticas e poéticas acústico-sonoras? De que modo traduzem ou transportam os debates da representação da cultura em modalidades escritas/aurais? Quais as condições de possibilidade para a atribuição de valor de eventos e objetos no universo das chamadas políticas de sonoridade? Essas e outras questões mobilizam interesses de exploração acadêmica nas Ciências Sociais, em geral, e aqui pretendemos explorá-las por meio da locução culturas sonoras, como via de aproximação a um entendimento da diversidade humana no contexto contemporâneo, caracterizado pela digitalização da experiência social. Objetivamos, assim, compor um diálogo transversal, no espaço intersticial entre campos de estudos complementares. Os artigos deste dossiê, afinal, projetam reflexões e debates ao redor de cinco eixos temáticos: a) a produção, a difusão e o consumo fonográfico; b) a formação de acervos, o colecionismo e curadorias sonoras; c) a sociolingüística, o ritual e a performance; d) diferentes tipos de materialidade e sua capacidade de produzir valor; e) tecnologias digitais no contexto das novas mídias.
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