Willemen, Villemin, Vilemão: a escrita como corruptela da escuta de um rabequeiro analfabeto.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2025.v20.48220

Resumo

Neste artigo consideramos diferentes relações editoriais/auditorias que, na primeira metade do século XX, estiveram implicadas na gravação de certas oralidades, musicalidades e performances nas cantorias, bailes e danças dramáticas associadas à rabeca no Brasil. Analisaremos práticas de letramento da escuta que produziram as parametrizações musicais e semantizações literárias cujas (inte)legibilidades gráficas representavam o som de “rabequeiros analfabetos”, tais como: Vilemão Trindade (ouvido por Mário de Andrade), Fabião das Queimadas (ouvido por Câmara Cascudo) e José Gerôncio (ouvido por Luiz Heitor Corrêa de Azevedo). 

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Biografia do Autor

Caio Padilha, Museu Nacional UFRJ

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional na UFRJ. Caio Padilha também é músico rabequeiro e idealizador/produtor da websérie Memória da Rabeca Brasileira no Youtube e agregadores de podcast desde 2020. 

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Publicado

2025-08-26