Autoetnografia e Filme:

o jogo de espelhos no documentário experimental Teko Haxy

Autores

  • Carlos Francisco Perez Reyna Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2022.v17.39870

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de discutir os aspectos metodológicos do conceito de autoetnografi a, construí
dos pelo encontro entre Patrícia Ferreiro Pará Yxapy (Mbya Guaraní) e Sophia Ferreira Pinheiro (antropó
loga), cujo resultado é o documentário experimental Teko Haxy-Ser Imperfeita (2018). Entre elas, discutem
sobre as semelhanças e diferenças das dores e desafi os de serem mulheres, cada uma inserida em uma cul
tura diferente. O fi lme é particularmente instigante para saber, como essas vozes estão construídas? De que
falam essas vozes? E, certamente, quais são as questões subjetivas e estéticas advindas desse documentário
que deriva do ato de fi lmar a outra e a si mesmas, que nem um jogo de espelhos e, claro, criar, suas próprias
narrativas. Para elaborar essa etnografi a fílmica, utilizamos os princípios metodológicos da antropologia do
cinema, notadamente, o conceito de etnografi a fílmica e, os princípios metodológicos de mise en scène e
auto-mise en scène oriundas da antropologia fílmica.
Palavras-chave: Autoetnografi a, Documentário Experimental, Etnografi a Fílmica e Antropologia do
Cinema

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Publicado

2022-12-23