Na escola vejo cores:
Identidades de mulheres negras, reflexões sobre o ‘eu’ e os ‘outros’!
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2022.v17.38092Resumo
O artigo apresenta narrativas de mulheres negras sobre seus processos formativos no âmbito da educação e ensino; elucida as similitudes entre o método (auto)biográfico e a autoetnografia. Dentre o aporte teórico, destaca-se os autores (as) que abordam sobre o racismo, interseccionalidade e feminismo negro. Em que se problematiza: Quais experiências sobre a identidade para si são compartilhadas por mulheres negras em seus percursos formativos a partir de seus relatos pessoais em diferentes temporalidades históricas? As mulheres negras durante o processo de escolarização e no âmbito da formação em nível superior, sentiam-se excluídas pela sensação de não pertencimento ao grupo, o que implicava em uma discriminação interseccional. A abordagem da autoetnografia permite que o(a) pesquisador(a) ao falar de si fortaleça sua identidade, pois assume uma postura reflexiva sobre seu percurso docente, compartilhando sobre as diferentes formas de discriminação que configuram suas histórias de vida alinhadas ao contexto histórico e social, e marcado pelo racismo.