Involucramiento en el crimen y modos de vida juvenil: reflexiones a partir de trayectorias en las periferias de la Región Metropolitana de Porto Alegre

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2025.v20.43263

Resumen

Pretendemos reflexionar sobre el involucramiento en el crimen discutiendo aspectos relacionados con los modos de vivir la juventud en las periferias de la Región Metropolitana de Porto Alegre. Partimos de la noción de que el crimen, como espacio de sociabilidades, también impacta en la producción de identidades, atravesando estilos de vida y hábitos juveniles. Así, el crimen no se refiere aquí a los negocios ilícitos, sino a las relaciones sociales que adquieren significado en torno a su vivencia colectiva. Por su parte, el involucramiento alude, en su acepción literal, a la proximidad de los actores con las dinámicas que se desarrollan en torno a los grupos criminales. Buscamos, entonces, comprender el involucramiento a partir de marcadores de las vivencias juveniles, analizando la relación de los jóvenes involucrados con su territorio, el ocio, las afectividades, el aparato estético y el consumo. Los datos utilizados en el artículo fueron recolectados durante la realización de dos investigaciones de maestría. Fue posible constatar, a través de esta articulación, que la noción de involucramiento extrapola los límites de la práctica criminal, siendo esta solo uno de sus varios elementos posibles. Así, el término es polisémico, adquiriendo sentidos que oscilan según el contexto y el propósito de uso, así como según el actor social que lo emplea.

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Biografía del autor/a

Marcelli Cipriani, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Socióloga. Doutoranda em Sociologia e Bacharela em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestra em Ciências Sociais e Bacharela em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Sua dissertação, publicada em livro e intitulada "Os coletivos criminais de Porto Alegre entre a paz na prisão e a guerra na rua" (Hucitec, 2021), foi ganhadora do Concurso Brasileiro ANPOCS de Melhor Dissertação em Ciências Sociais - Edição 2020. Tem experiência na realização de pesquisas qualitativas em torno das temáticas do crime, violência e sistema prisional, com ênfase no fenômeno das facções criminais.

Bruna Rossi Koerich, Programa de Pós-graduação em Sociologia UFRGS

Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestra em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Bacharela e Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência em pesquisas na área de Sociologia da Juventude e na gestão de Políticas Públicas para as Juventudes, tendo sido coordenadora da Casa da Juventude do Território da Paz Mathias Velho e Harmonia no município de Canoas/RS (2014-2017) e Coordenadora Geral do Centro de Juventude Lomba do Pinheiro do Programa de Oportunidades e Direitos (POD) do Estado do Rio Grande do Sul (2017- 2019). É pesquisadora do Observatório da Socioeducação (Centro Interdisciplinar de Educação Social e Socieducação - FACED UFRGS). Compõe a Frente de Enfrentamento à Mortalidade Juvenil do Município de Porto Alegre. É integrante do Grupo de Pesquisa Idades (PPGCS - PUCRS).Tem pesquisado sobre os seguintes temas: Temporalidades Juvenis; Políticas Públicas para a Juventude; Trajetórias Juvenis; Medidas Socioeducativas de Meio Aberto; Projetos de futuro; Trajetórias Escolares Não-lineares. E-mail: koerich.bruna@gmail.com

Publicado

2025-08-27 — Actualizado el 2025-08-27

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