Mestra Noinha e o terreiro de jongo enquanto um lugar de memória
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2023.v18.40186Resumen
O jongo é uma expressão cultural tradicional afro-brasileira da região Sudeste do Brasil, sendo este um elemento mágico poético praticado a partir da dança em roda e canto responsorial. Neste artigo descrevemos e analisamos o terreiro de jongo do grupo Congola I, chefiado por Geneci Maria da Penha, a Mestra Noinha, trazendo-o enquanto um lugar de memória afro-brasileira da cidade. O terreiro é frequentado principalmente por familiares, amigos e vizinhos, que também integram o grupo, e está situado em Campos dos Goytacazes, município do Norte do Rio de Janeiro, no bairro Parque Guarus. Para tal discussão, utilizamos pesquisa bibliográfica e dados de pesquisa de campo de dissertação empreendida no âmbito do mestrado em Políticas Sociais, onde utilizou-se os pilares teóricos e metodológicos da Antropologia Visual, na utilização de recursos audiovisuais na pesquisa de campo, ao passo dos estudos sobre Memória e Identidade. Desta forma, discutimos a partir do conceito de Lugar de Memória as práticas culturais do jongo em Campos dos Goytacazes.