Saúde do homem e construção da subjetividade:

uma tentativa de regulação governamental das masculinidades brasileiras.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2021.v16.30732

Resumen

O presente trabalho tem como tema o impacto das politicas publicas na construção social da masculinidade, e analisa a maneira como os contextos normativos e culturais nos quais os indivíduos estão inseridos tornam-se os balizadores para a forma como serão interpretadas as noções de gênero, e por consequência, de masculinidades. Sabe-se que as políticas públicas de saúde no desenvolvimento das sociedades modernas sempre foram o principal instrumento de interferência estatal na busca pelo controle dos corpos e das mentalidades das populações governadas. Tem-se por referencial empírico o texto que institui a Política Nacional de Saúde do Homem e procura-se refletir na forma como o aparato estatal brasileiro atua como um agente regulador da conduta da população masculina do país, estabelecendo um horizonte subjetivo limitado para esses homens se constituírem. Constata-se que a noção de autonomia na construção do universo subjetivo masculino seria mais um recurso  retorico do que uma realidade propriamente implementada.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2021-07-05 — Actualizado el 2021-07-05

Versiones