Descolonizar a educação inclusiva
tarefas críticas para a desestabilização de um projeto neocolonizador
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-9444.2022.v12.35016Palavras-chave:
Educação, Inclusão, Epistemologia, Descolonialidad, TransformaçãoResumo
A política de inclusão e descolonização reside na produção de outros dispositivos de subjetividade, na questão da ressignificação da existência, na criação de outro esquema ontológico coerente com as múltiplas formas de seus habitantes. A multiplicidade é o principal conector entre os dois movimentos críticos. Aliás, uma de suas principais tarefas críticas consiste em interromper os modos canônicos de produção do conhecimento, contribuindo para lê-lo criticamente ou presentemente, tarefa que desde uma posição ninhuma é politicamente potente. O objetivo do trabalho é desenvolver, como discurso mais difundido mundialmente, a educação inclusiva foi transferida sobre uma classe de mensuração sem nenhuma para a geopolítica definida como Sul Global. Nesse ponto, não informa de um sistema de racionalidade elaborado pelo Norte Global, reproduzindo os interesses da zona do ser que impõe uma pseudo-racionalidade que opera sem referências objetivas em seu verdadeiro índice de singularidade. A educação inclusiva é uma elaboração conceitual que não é mais profunda que o eurocentrismo. Esse vínculo é baseado na metáfora da diferença colonial que consolida seu aparato cognitivo por meio de arcabouços epistemológicos normativos ocidentais. Meu trabalho concluiu identificando que o desejo descolonizador pela educação inclusiva assume o propósito ético de documentar um ato singular de redefinição ontológica, é produzir outras formas existenciais. Abre-se à imprevisibilidade do ser a partir da multiplicidade de singularidades, desafiando as subjetividades produzidas no curso da colonização. Além disso, para focalizar seu compromisso temos: a) solidariedade relacional, b) solidariedade transitiva ec) solidariedade criativa.
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