Sistema de avaliação da educação básica

Algumas repercussões na produção científica nacional

Autores

  • Rosimar Serena Siqueira Esquinsani Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Palavras-chave:

Sistema de Avaliação da Educação Básica, Produção Científica, Regulação, Emancipação

Resumo

De que forma a produção científica nacional – em especial a veiculada em periódicos – repercute as avaliações em larga escala? Para dar conta de tal problemática, este artigo exprime construções teórico-conceituais advindas de uma pesquisa de cunho qualitativo, firmada na análise de algumas produções científicas selecionadas a partir da base de dados da biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online – SciELO. Os artigos foram eleitos a partir de critérios de indexação por palavras-chave, em um recorte temporal delimitado em dez anos (de 2001 a 2010). Assim, este estudo é construído buscando empreender um diálogo com os achados empíricos da pesquisa em artigos científicos nacionais, considerando que eles consubstanciam-se em um pertinente indicador sobre as tendências e repercussões do tema junto à academia. Para análise dos artigos, o texto baliza-se no debate sobre regulação e emancipação, inferindo algumas das tendências da academia. Como conclusão, aponta o caráter regulatório do sistema de avaliação da educação básica e, paradoxalmente, o eventual potencial e mancipatório de tal sistema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
_________. Reforma do estado e políticas educacionais: entre a crise do estado-nação e a emergência da regulação supranacional. In: Educação e Sociedade. Campinas, , v.22, n.75, p.15-32, ago. 2001.
BARRETTO, E. S. de S. et al. Avaliação na educação básica nos 90 segundo os periódicos acadêmicos. In: Cadernos de Pesquisa, n.114, p.49-88, 2001.
COELHO, M. I. M. Vinte anos de avaliação da educação básica no Brasil: aprendizagens e desafios. In: Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro, v. 16, n. 59,p. 229-258, jun. 2008.
CORREIA, J. A. Paradigmas e cognições no campo da administração educacional: das políticas de avaliação à avaliação como política. In: Revista Brasileira de Educação. v.15, n.45, p. 456-466, 2010,.
FREITAS, D. N. T. de. Avaliação e gestão democrática na regulação da educação básica brasileira: uma relação a avaliar. In: Educação e Sociedade. Campinas, v. 28, n. 99, , p. 501-521, ago. 2007.
FREITAS, L. C. de. Avaliação Escolar Caminhando pela Contramão. Petrópolis, Editora Vozes, 2009. OZGA, J. Investigação sobre políticas educacionais – Terreno de contestação. Trad. Isabel Margarida Maia. Porto Editora: Porto/Portugal, 2000.
SANTOS, B.S.. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. v.01.Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
________. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
SANTOS, L.L. de C. Formação de Professores na Cultura do Desempenho. In: Revista Educação e Sociedade. Campinas, v. 25, n.89, p. 1145-1157, set/ dez. 2004.
SOUZA, S. Z. L.; OLIVEIRA, R. P. de. Políticas de avaliação da educação e quase mercado no Brasil. In: Educação e Sociedade, Campinas, v.24, n.84, p.873-895, set. 2003.
VIANNA, H. M. Avaliação Educacional. São Paulo: IBRASA, 2000.

Downloads

Como Citar

Esquinsani, R. S. S. . (2020). Sistema de avaliação da educação básica: Algumas repercussões na produção científica nacional. Pesquisa E Debate Em Educação, 2(1), 7–19. Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/RPDE/article/view/32353