"O Império dos Sentidos": romance e sexualidade em contexto turístico de sol e mar

Autores

  • Milene Lança Universidade do Algarve (Portugal)
  • João Filipe Marques Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-198X.2020.v6.33116

Palavras-chave:

Turismo, Sexo, Paradigma do Turismo Sexual, Romance, Liminaridade, Género, Duplo Padrão Sexual.

Resumo

O romance e a sexualidade parecem ser ainda uma espécie de tabu no domínio da pesquisa em turismo. A maior parte da literatura produzida até ao momento consiste em analisar (e denunciar) as práticas de sexo comercial em destinos turísticos. No entanto, é necessário assumir que as atividades sexuais durante a viagem turística nem sempre envolvem características negativas, como a prostituição, a exploração, o tráfico de seres humanos ou a pedofilia, como as que tendem a ser descritas no interior do "paradigma do turismo sexual". Uma análise séria da articulação entre turismo, amor e sexualidade implica uma perspetiva mais nuanceada da realidade. Por outras palavras, esta articulação estende-se muito para além dos limites estreitos do que tem vindo a ser designado por «turismo sexual», uma vez que a maioria das relações sexuais em contexto turístico é positiva e não pecuniária. Os resultados deste estudo, provenientes de uma abordagem metodológica mista, confirmam a forte relação entre o período de férias e a disponibilidade para o sexo e para o romance fora do “paradigma do turismo sexual”, num dos destinos de sol e mar mais reconhecidos da Europa - o Algarve (Sul de Portugal). A natureza liminar do turismo desempenha um papel importante nas relações íntimas, seja em casais de longa duração ou em relacionamentos iniciados no destino. No entanto, as respostas às perguntas da pesquisa mostram padrões diferentes de acordo com o género dos respondentes e outras características individuais.

Palabras-chave: Turismo, Sexo, Paradigma do Turismo Sexual, Romance, Liminaridade, Género, Duplo Padrão Sexual.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Milene Lança, Universidade do Algarve (Portugal)

Licenciada e Mestre em Sociologia pela Universidade do Algarve (Portugal). Atualmente é doutoranda em Turismo na Faculdade de Economia desta Universidade e investigadora do CinTurs (Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-estar). A sua dissertação de doutoramento aborda a relação entre a sexualidade, o turismo e o género, sendo estas as suas principais áreas de interesse científico. [ mglanca@ualg.pt ]

João Filipe Marques, Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (Portugal)

Doutor em Sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris e Mestre em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa. É Professor na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve (Portugal) e investigador integrado do Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-estar (CinTurs). Atualmente, é o Diretor do Mestrado em Sociologia daquela instituição. Tem publicado nas áreas da Sociologia das Relações Interétnicas e do Racismo, mas também, ultimamente, na área da Sociologia do Turismo e das Viagens. É um dos coordenadores da Secção Temática de «Sociologia do Turismo» da Associação Portuguesa de Sociologia. Entre os seus interesses científicos atuais incluem-se os fenómenos das Mobilidades associadas ao Lazer e ao Turismo, da Liminaridade e da Autenticidade Existencial na experiência turística [ jfmarq@ualg.pt ]

Referências

Agustín, L. (2010). The (crying) need for different kinds of research. In M. Ditmore, A. Levy & A. Willman (Eds.), Sex Work Matters: Exploring Money, Power, and Intimacy in the Sex Industry (pp. 23-27). Londres: Zed Books.
Altman, D. (2001). Global Sex. Chicago: University of Chicago Press.
Bandyopadhyay, R., & Nascimento, K. (2010). “Where fantasy becomes reality”: how tourism forces made Brazil a sexual playground. Journal of Sustainable Tourism, 18(8), 933-949.
Bardin, L. (1997). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Berdychevsky, L., Gibson, H., & Poria, Y. (2013). Women’s sexual behavior in tourism: loosening the bridle. Annals of Tourism Research, 42, 65-86.
Bourdieu, P. (2001). Masculine Domination. California: Stanford University Press.
Bozon, M. (2004). Sociologia da Sexualidade. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Brents, B., Jackson, C., & Hausbeck, K. (2010). The Sate of Sex: Tourism, Sex, and Sin in the New American Heartland. Nova Iorque: Routledge.
Bryman, A. (1992). Quantitative and qualitative research: further reflections on their integration. In J. Brannen (Ed.), Mixing Methods: Quantitative and Qualitative Research (pp. 57-80). Aldershot: Avebury.
Butler, J. (1999). Gender Trouble: Feminism and Subversion of Identity. Londres: Routledge.
Butler, J. (2011). Bodies That Matter: On the Discursive Limits of Sex. Londres: Routledge.
Cabezas, A. (2004). Between love and money: sex, tourism, and citizenship in Cuba and the Dominican Republic. Signs, 29(4), 987-1015.
Cabezas, A. (2009). Economies of Desire: Sex and Tourism in Cuba and the Dominican Republic. Filadelfia: Temple University Press.
Carr, N., & Poria, Y. (2010). Introduction: provision, marketing and consumption of sex and the sexual in the leisure and tourism environment. In N. Carr & Y. Poria (Eds.), Sex and the Sexual During People’s Leisure and Tourism Experiences (pp. 1–16). Newcastle: Cambridge Scholars Publishing.
Carter, S., & Clift, S. (2000). Tourism, international travel and sex: themes and research. In S. Clift & S. Carter (Eds.), Tourism and Sex: Culture, Commerce and Coercion (pp. 1–19). Londres: Pinter.
Cohen, E. (1982). Thai girls and farang men: the edge of ambiguity. Annals of Tourism Research, 9, 403-428.
Connell, R. W. (1987). Gender and Power. California: Stanford University Press.
Coutinho, C. (2016). Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. 2ª Edição. Coimbra: Almedina.
Crawford, M., & Popp, D. (2003). Sexual double standards: a review and methodological critique of two decades of research. The Journal of Sex Research, 40(1), 13-26.
Creswell, J. (2015). Educational Research: Planning, Conducting, and Evaluating Quantitative and Qualitative Research. 5ª Edição. Nova Jersey: Pearson Education, Inc.
Dahles, H. (1998). Redefining Amsterdam as a tourist destination. Annals of Tourism Research, 25(1), 55-69.
Dahles, H., & Bras, K. (1999). Entrepreneurs in romance: tourism in Indonesia. Annals of Tourism Research, 26(2), 267-293.
De Albuquerque, K. (1998). Sex, beach boys and female tourists in the Caribbean. In B. M. Dank & R. Refinetti (Eds.), Sexuality and Culture (pp. 87–111). Nova Jersey: New Brunswinck.
Denzin, N. (1989). The Research Act. 3ª Edição. Nova Jersey: Prentice Hall.
Durkheim, E. (1914). Le dualisme de la nature humaine et ses conditions sociales. Scientia, 15, 206-221.
Ellis, A. (2003). Sex Without Guilt in the 21st Century. Nova Jersey: Barricade Books.
ERTA (2012). Demografia e Geografia do Algarve. Faro: Entidade Regional de Turismo do Algarve. Disponível em: http://www.visitalgarve.pt/visitalgarve/vPT/ DescubraARegiao/99/Demografia+e+Geografia/.
Farvid, P., Braun, V., & Rowney, C. (2017). ‘No girl wants to be called a slut!’: women, heterosexual casual sex and the sexual double standard. Journal of Gender Studies, 26(5), 544-560.
Ferreira, P. M. (2010). A actividade sexual: frequência, regularidade e inactividade. In P. M. Ferreira & M. V. Cabral (Orgs.), Sexualidades em Portugal: Comportamentos e Riscos (pp. 19 – 54). Lisboa: Bizâncio.
Flick, U. (1992). Triangulation revisited: strategy of or alternative to validation of qualitative data. Journal for the Theory of Social Behavior, 22, 175-197.
Flick, U. (2014). An Introduction to Qualitative Research. 5th Edition. Londres: Sage.
Foucault, M. (1977). Discipline and Punish: The Birth of the Prison. Londres: A. Lang.
Frank, K. (2007). Playcouples in paradise: touristic sexuality and lifestyle travel. In M. Padilla, J. Hirsh, M. Laboy, R. Sember & R. Parker (Eds.), Love and Globalization: Transformations of Intimacy in the Contemporary World (pp. 163-185). Nashville: Vanderbilt University Press.
Franklin, A. (2003). Tourism: An Introduction. Londres: Sage.
Frohlick, S. (2010). The sex of tourism? Bodies under suspicion in paradise. In J. Scott & T. Selwyn (Eds.), Thinking Through Tourism (pp. 51-70). Nova Iorque: Berg.
Gagnon, J., & Simon, W. (1974). Sexual Conduct. The Social Sources of Human Sexuality. Chicago: Aldine Publishing.
Giddens, A. (1992). The Transformation of Intimacy: Sexuality, Love & Eroticism in Modern Societies. Cambridge: Polity Press.
Gisolf, M. (2013). Liminality and tourism. Tourism Theories. Disponível em: http://www.tourismtheories.org/?p =700.
Graburn, N. (1977). Tourism: the sacred journey. In V. Smith (Ed.), Hosts and Guests: The Anthropology of Tourism (pp. 17–31). Filadelfia: University of Pensilvania Press.
Guerra, I. (2010). Pesquisa Qualitativa e Análise de Conteúdo: Sentidos e Formas de Uso. Cascais: Princípia Editora.
Herold, E., Garcia, R., & DeMoya, T. (2001). Female tourists and beach boys: romance or sex tourism? Annals of Tourism Research, 28(4), 978-997.
Hobson, J., & Dietrich, U. (1994). Tourism, health and quality of life: challenging the responsibility of using the traditional tenets of sun, sea, sand and sex in tourism marketing. Journal of Travel & Tourism Marketing, 3(4), 21-38.
Howe, K. (1992). Getting over the quantitative-qualitative debate. American Journal of Education, 100(2), 236-256.
INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos - Portugal. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística, I.P.
INE (2017). Estatísticas do Turismo 2016. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística, I.P.
INE (2018). Estatísticas do Turismo 2017. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística, I.P.
Jackson, S., & Scott, S. (2002). Gender: A Sociological Reader. Londres: Routledge.
Jackson, S., & Scott, S. (2004). Sexual antinomies in late modernity. Sexualities, 7(2), 233-248.
Jafari, J. (1987). Tourism models: the sociocultural aspects. Tourism Management, 8(2), 151–159.
Jeffreys, S. (2003). Sex tourism: do women do it too? Leisure Studies, 22(3), 223-238.
Johnston, L. & Longhurst, R. (2010). Space, Place and Sex: Geographies of Sexualities. Maryland: Rowman & Littlefield Publishers.
Jordan, F., & Aitchison, C. (2008). Tourism and the sexualisation of the gaze: solo female tourists’ experiences of gendered power, surveillance and embodiment. Leisure Studies, 27(3), 329-349.
Josiam, B., Hobson, J., Dietrich, U., & Smeaton, G. (1998). An analysis of the sexual, alcohol and drug related behavioural patterns of students on spring break. Tourism Management, 19(6), 501-513.
Kalish, R., & Kimmel, M. (2011). Hooking up: hot hetero sex or the new numb normative? Australian Feminist Studies, 26, 137–151.
Kelle, U. & Erzberger, C. (2004). Quantitative and qualitative methods: no confrontation. In U. Flick, E. Kardorff & I. Steinke (Eds.), A Companion to Qualitative Research (pp. 172-177). Londres: Sage.
Kempadoo, K. (Ed.) (1999). Sun, Sex and Gold: Tourism and Sex Work in the Caribbean. Oxford: Rowman & Littlefield Publishers.
Kinsey, A. (1998 [1953]). Sexual Behavior in the Human Female. California: Indiana University Press.
Koc, E. (2013). Inversionary and liminoidal consumption: gluttony on holidays and obesity. Journal of Travel & Tourism Marketing, 30, 825-838.
Lança, M., Marques, J. F. & Valle, P. (2017). Understanding the relationships between romance, sex and liminoid experiences in tourism context: a structural modelling approach. Tourism & Management Studies, 13(1), 18-26.
Lança, M. & Ribeiro, F. B. (2020). Tourism and sex outside the “sex tourism paradigm”: tourists’ perspectives and practices in a sun and beach destination. In Pinto, P., & Guerreiro, M. (Eds.), Handbook of Research on Resident and Tourist Perspectives on Travel Destinations (pp. 361-388). Hershey, PA: IGI Global.
Marques, J. F. (2016). Sun, sand, sea and sex, tourism. In J. Jafari & X. Honggen (Eds.), Encyclopedia of Tourism. Springer.
Marques, J. F. & Lança, M. (2016). Para além da vida quotidiana. Amor e sexualidade em contexto turístico: resultados preliminares de uma pesquisa exploratória no Algarve (Portugal). Anais Brasileiros de Estudos Turísticos, 6(2): 7-22.
McCracken, G. (1988). The Long Interview. California: Sage.
McKercher, B., & Bauer, T. (2003). Conceptual framework of the nexus between tourism, romance and sex. In T. Bauer & B. McKercher (Eds.), Sex and Tourism. Journeys of Romance, Love and Lust (pp. 3–18). Nova Iorque: The Haworth Hospitality Press.
Michaud, Yves (2013) Préface. In Origet du Cluzeau, C. (Dir.) Amours et Tourisme (pp. 9-13).Paris: L’Harmmatan.
Michel, F. (2009). Planeta Sexo. Turismos Sexuais, Mercantilização e Desumanização dos Corpos. Lisboa: Campo das Letras.
Miles, M. & Huberman, A. (1994). Qualitative Data Analysis. 2ª Edição. Thousand Oaks: Sage.
Milhausen, R., & Herold, E. (1999). Does the sexual double standard still exist? Perceptions of university women. The Journal of Sex Research, 36(4), 361-368.
Newman, I. & Benz, C. (1998). Qualitative-Quantitative Research Methodology: Exploring the Interactive Continuum. EUA: Southern Illinois University Press.
Nicolson, P., & Burr, J. (2003). What is ‘normal’ about women's (hetero)sexual desire and orgasm? A report of an in-depth interview study. Social Science & Medicine, 57(9), 1735-1745.
O’Connell-Davidson, J. (2001). The sex tourist, the expatriate, his ex-wife and her ‘other: The politics of loss, difference and desire. Sexualities, 4, 5-24.
Oppermann, M. (Ed.) (1998). Sex Tourism and Prostitution: Aspects of Leisure, Recreation and Work. Nova Iorque: Cognizant Communication Corporation.
Oppermann, M. (1999). Sex tourism. Annals of Tourism Research, 26(2), 251–266.
PENT (2012). Plano Estratégico Nacional de Turismo: Horizonte 2013-2015. Lisboa: Ministério da Economia e da Inovação.
Pestana, M. H. & Gageiro, J. N. (2005). Análise de Dados para Ciências Sociais: A Complementaridade do SPSS. 4ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo.
Piscitelli, A. (2004). On «gringos» and «natives»: gender and sexuality in the context of international sex tourism in Fortaleza, Brazil. Vibrant, 1(1/2), 87-114.
Preston‐Whyte, R. (2004). The beach as a liminal space. In A. Lew, C. Hall & A. Williams (Eds.), A Companion to Tourism (pp. 349-359). Oxford: Blackwell Publishing Ltd.
Pruitt, D., & LaFont, S. (1995). For love and money: romance tourism in Jamaica. Annals of Tourism Research, 22(2), 422–440.
Ribeiro, F., & Sacramento, O. (2006). A ilusão da conquista: sexo, amor e interesse entre gringos e garotas em Natal (Brasil). Cronos, 7(1), 161-172.
Ribeiro, M., Silva, M. C., Schouten, J., Ribeiro, F., & Sacramento, O. (2007). Vidas na Raia: Prostituição Feminina em Regiões de Fronteira. Oporto: Edições Afrontamento.
Ryan, C. (2000). Sex tourism: paradigms of confusion? In S. Clift & S. Carter (Eds.), Tourism and Sex: Culture, Commerce and Coercion (pp. 23-40). Londres: Cassel.
Ryan, C., & Hall, M. (2001). Sex Tourism: Marginal People and Liminalities. Londres: Routledge.
Ryan, C., & Kinder, R. (1996). Sex, tourism and sex tourism: fulfilling similar needs? Tourism Management, 17(7), 507-518.
Sagnier, L. & Morell, A. (2019). As Mulheres em Portugal, Hoje: Quem São, o que Pensam e o que Sentem. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Sanchez-Taylor, J. (2000). Tourism and “embodied” commodities: Sex tourism in the Caribbean. In S. Clift & S. Carter (Eds.), Tourism and Sex: Culture, Commerce and Coercion (pp. 41–53). Londres: Pinter.
Selänniemi, T. (2003). On holiday in the liminoid playground: place, time, and self in tourism. In T. Bauer & B. McKercher (Eds.), Sex and Tourism. Journeys of Romance, Love and Lust (pp. 19-31). Nova Iorque: The Haworth Hospitality Press.
Shields, R. (1990). The ‘system of pleasure’: liminality and the carnivalesque at Brighton. Theory, Culture & Society, 7, 39-72.
Silva, J. A. (2019). O turismo no Algarve. Desafios em tempos de incerteza – Parte I. Sulinformação, 3 de janeiro de 2019. Disponível em: https://www.sulinformacao.pt/2019/ 01/o-turismo-no-algarve-desafios-em-tempos-de-incerteza-parte-i/.
Tashakkori, A. & Teddlie, C. (Eds.) (2010). Handbook of Mixed Methods in Social & Behavioral Research. 2ª Edição. Thousand Oaks, CA: Sage.
Trauer, B., & Ryan, C. (2005). Destination image, romance and place – an application of intimacy theory in tourism. Tourism Management, 26, 481-491.
Turner, V. (1974a). Dramas, Fields & Metaphors. Symbolic Action in Human Societies. Nova Iorque: Cornell University Press.
Turner, V. (1974b). O Processo Ritual. Estrutura e Anti-Estrutura. Persépolis: Vozes.
Van Gennep, A. (1960 [1909]). The Rites of Passage. A Classical Study of Cultural Celebrations. Chicago: University of Chicago Press.
Wagner, U. (1977). Out of time and place: mass tourism and charter trips. Ethnos, 42(1-2), 38–52.
Weitman, S. (1998). On the elementary forms of the socioerotic life. Theory, Culture & Society, 15(3-4), 71-110.
Zhang, H., & Xu, H. (2019). A structural model of liminal experience in tourism. Tourism Management, 71, 84-98.

Downloads

Publicado

2020-12-28

Como Citar

Lança, M., & Marques, J. F. (2020). "O Império dos Sentidos": romance e sexualidade em contexto turístico de sol e mar. Revista Latino-Americana De Turismologia, 6(1). https://doi.org/10.34019/2448-198X.2020.v6.33116

Edição

Seção

ESTUDO DE CASO/ CASE STUDY /ESTUDIO DE CASO