TURISMO EM GEOPARQUES COSTEIROS NAS AMÉRICAS

UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES EM ÁREAS NATURAIS

Autores

  • Miss. Tatiane do Vale Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Mrs. Jasmine Moreira Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Sr. Robert Burns Universidade de West Virginia

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.17675990

Palavras-chave:

geoturismo, economia azul, turismo azul, turismo costeiro, conservação da natureza

Resumo

Geoparques, áreas com características geológicas, educacionais e turísticas significativas, expandiram-se globalmente nas últimas duas décadas devido ao crescente apreço pelo conceito de geoparque. Ambientes costeiros adaptaram estratégias para se alinhar aos princípios dos geoparques, enfatizando o turismo como uma importante atividade econômica. A economia azul, que foca no uso sustentável dos recursos marítimos, apoia o bem-estar da comunidade e a saúde do ecossistema, melhorando as oportunidades de emprego e renda enquanto promove os objetivos dos geoparques. Este estudo examinou os tipos de turismo em geoparques americanos reconhecidos pela Rede Global de Geoparques, incluindo os Caminhos dos Cânions do Sul no Brasil e os geoparques Discovery, Cliffs of Fundy, Percé e Stonehammer no Canadá. Utilizando uma abordagem qualitativa com análise bibliográfica e documental e triangulação de dados, descobriu-se que características geológicas únicas aumentam a atratividade turística. Essas formações, ligadas a eventos geológicos antigos e fósseis, criam experiências turísticas distintas, integrando geologia e turismo para melhorar o entendimento científico e a valorização das áreas costeiras. O estudo oferece novas perspectivas sobre como os geoparques interagem com a economia azul, focando no turismo como um objetivo chave.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miss. Tatiane do Vale, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutoranda em Geografia (2022-atual), Mestre em Gestão do Território (2015-2017) e graduada em Turismo (2010-2013) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua junto aos Projetos Geoparques Fernando de Noronha (PE), Costões e Lagunas do Rio de Janeiro (RJ), Prudentópolis (PR) e Caiuá (PR). Realiza pesquisas com o Grupo de Pesquisas Geodiversidade e Memória da Terra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (2020-atual). Participa como Diretora de Redação do podcast Intervalo de Confiança (2021-atual). Foi membro efetivo e colaborador do Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas - GUPE (2015-2022), com atuação voltada à exploração de cavidades subterrâneas. Atuou no desenvolvimento de pesquisas do Projeto Tamar (2019-2020) relacionadas à visitação turística em Centros de Visitantes. Foi pesquisadora, bolsista e voluntária no LabTan - UEPG (2015-2018), desenvolvendo pesquisas, materiais didáticos, e monitoria de mídias sociais. Estagiou no Projeto Tamar de Fernando de Noronha (2013 e 2016), no qual realizou atividades no Centro de Visitantes e nos Programas de Ecoturismo e Educação Ambiental. Estagiou no Geoparque Açores (Portugal) (2016), com participação em ações de educação ambiental e ensino e divulgação das geociências. Realizou voluntariado junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em áreas do Parque Nacional dos Campos Gerais (2017-2019), atuando com o monitoramento de trilhas e de cavernas, educação ambiental e aplicação de pesquisas. Integrou a equipe organizadora de eventos científicos (2011-2019). Desenvolveu pesquisa junto ao ICMBio e a UEPG sobre a avifauna do Parque Nacional dos Campos Gerais (2019-2020). Sua área de interesse está relacionada ao turismo em áreas naturais, principalmente as áreas protegidas, projetos de conservação, desenvolvimento sustentável, educação e interpretação ambiental.

Mrs. Jasmine Moreira, Universidade Estadual de Ponta Grossa

É professora associada da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no curso de Bacharelado em Turismo e Pós Graduação em Gestão do Território (mestrado) e Geografia (doutorado). É também professora assistente adjunta (visitante), na Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, onde desenvolve pesquisas em parceria com o Serviço Florestal Americano. Possui graduação em Bacharelado em Turismo pela Universidade Federal do Paraná, especialização em Ecoturismo, mestrado em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí, doutorado em Geografia pela UFSC e pós-doutorado pelas Universidades de Zaragoza (Espanha) e West Virginia (Estados Unidos).É coordenadora do LABTAN - Laboratório de Turismo em Áreas Naturais e avaliadora de cursos de graduação da área de Turismo designada pelo MEC. É membro da Academia Internacional para o Desenvolvimento da Pesquisa em Turismo no Brasil (International Academy for the Development of Tourism Research in Brazil). Integra 3 comissões da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), a WCPA (Comissão Mundial de áreas protegidas), o Grupo Tapas (Tourism and Protected Areas Specialist Group), e a Comissão de Patrimônio Geológico (Geoheritage). Atualmente participa de projetos em santuários marinhos, em colaboração com a NOAA - Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. Tem experiência na área de Turismo em áreas naturais, atuando também nos temas: Geoparks, interpretação ambiental, uso público e Unidades de Conservação. É avaliadora de diversos periódicos nacionais e internacionais. Sua tese concorreu ao Premio CAPES de Teses e em 2010 recebeu a única Menção Honrosa da área de Geografia.

Sr. Robert Burns, Universidade de West Virginia

Possui doutorado em Estudos de Lazer pela Universidade Estadual da Pensilvânia (2000). É um cientista social interdisciplinar atuante na Escola de Recursos Naturais e ex-oficial militar de carreira. Formado com Ph.D. pela Penn State University em 2000, iniciou sua carreira acadêmica como professor assistente na Universidade da Flórida, antes de se transferir para a WVU em 2004.

Foi reconhecido como Bolsista Fulbright em 2022 na Áustria e foi nomeado Fellow da Academia de Ciências do Lazer no mesmo ano. Recebeu o Prêmio da Sociedade de Silvicultores Americanos em Ciência Florestal em 2019. Atualmente, ele faz parte do conselho executivo da Associação Nacional de Programas Universitários de Recursos Florestais e representa os EUA na União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal.

 

 

Referências

ATTA (Adventure Travel Trade Association). (2013). Industry Snapshot 2013. Seattle.

Azman, N., Halim, S. A., Liu, O. P., Saidin, S., & Komoo, I. (2010). Public education in heritage conservation for geopark community. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 7, 504–511. doi: https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2010.10.068

Bennett, N. J., Villasante, S., Espinosa-Romero, M. J., Lopes, P. F., Selim, S. A., & Allison, E. H. (2022). Social sustainability and equity in the blue economy. One Earth, 5(9), 964–968. doi: https://doi.org/10.1016/j.oneear.2022.08.004

Blue Flags. (2024). Pure water, clean coasts, safety and access for all. Available at: https://www.blueflag.global

Blue Route. (2024). Connecting Nova Scotia with one continuous, comfortable, convenient bicycle route network. Available at: https://blueroute.ca/

Borges, T. (2024). Principais preocupações da economia azul: uma perspetiva biológica e ambiental. Revista Internacional em Língua Portuguesa, (45), 29-46. doi: https://doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2024.45/pp.29-46

Bourlon, F., & Mao, P. (2011). Las formas del turismo científico en Aysén, Chile. Gestión Turística, 15, 74–98. doi: https://doi.org/10.4206/gest.tur.2011.n15-04

Bourlon, F., & Mao, P. (2016). La Patagonia Chilena: Un nuevo El Dorado para el Turismo Científico. In M. Osorio (Ed.), Ñire Negro Ediciones (p. 240).

Bourne, S., Hamilton-Smith, E., & Spate, A. (2008). Visiting show caves: Australia's oldest form of geotourism. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Inaugural Global Geotourism Conference (1st ed., pp. 97–102).

Brasil. Ministério do Turismo. (2010). Segmentação do turismo e o mercado (1ª ed.). Ministério do Turismo.

Brasil. Ministério do Turismo. (2022). Manual de Desenvolvimento de Projetos Turísticos de Geoparques no Brasil (1ª ed.). Ministério do Turismo. Available at: https://www.gov.br/turismo/pt-br/centrais-de-conteudo-/publicacoes/manual-de-desenvolvimento-de-projetos-turisticos-de-geoparques

Brears, R. C. (2021). Developing the Blue Economy. Palgrave Macmillan.

Briand, I. M., & Jutras, P. (2014). Percé: Aspiring Geopark. Atlantic Geology, 50(1). doi: https://doi.org/10.4138/atlgeol.2014.015

Brilha, J. (2005). Patrimônio Geológico e Geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológico (1ª ed.). Palimage Editores.

Calder, J., & Leslie, M. (2019). Nomination of the Cliffs of Fundy (Parrsboro Shore, Nova Scotia, Canada) as a UNESCO Global Geopark. Atlantic Geology, 55.

Cliffs of Fundy Geopark. (2024). Learning, exploring, discovery and enjoy. Available at: https://fundygeopark.ca/

Corbari, S. D. (2021). Turismo E Capitaloceno: uma primeira aproximação. Revista Latino-Americana De Turismologia, 7. doi: https://doi.org/10.5281/zenodo.5771095

Costanza, R. (1999). The ecological, economic, and social importance of the oceans. Ecological Economics, 31(2), 199–213. doi: https://doi.org/10.1016/S0921-8009(99)00079-8

Christofoletti, R. A.; Gozzo, A. J.; Mazzuco, A. C. A.; Martins, F. R.; Kasten, P.; Mazzo, T. M.; Ignacio, B. L.; Kitahara, M. V.; Rodrigues, M. V.; Yokoyama, L. Q.; Sousa, A. C.; Aguiar, A. V.; Basso, B. H.; Faria, C. F.; Ferreira, C. G. R.; Gasparini, F. C.; Morgan, H.; Dantas, H. V.; Raphael, H. M.; Pires, J. S.; Vieira, K. M.; Santos, K. S.; Ozores, L. R.; Medeiros, L. F.; Lazaretti, M. C.; Guarachi, M. S.; Mathias, M. T.; Carvente, M. F.; Nascimento, S. C. S.; Santos, S. O. (2021). A década da ciência oceânica para o desenvolvimento sustentável. E eu com isso? Ciência e Cultura, 73(2), 28–35. doi: http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602021000200008

Declaração de Arouca. (2011). In Congresso Internacional de Geoturismo - “Geotourism in Action” (1st ed., Arouca Geopark).

Denzin, N. K. (2007). Triangulation. In The Blackwell encyclopedia of sociology. Blackwell Publishing.

Diakomihalis, M. N. (2007). Greek maritime tourism: evolution, structures and prospects. Research in Transportation Economics, 21, 419-455. doi: https://doi.org/10.1016/S0739-8859(07)21013-3

Discovery Global Geopark. (2024). Explore. Available at: https://discoverygeopark.com/explore/

Dowling, R., & Newsome, D. (2006). Geotourism's issues and challenges. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Geotourism (pp. 242–254). Routledge, Butterworth-Heinemann.

Drinia, H., Voudouris, P., & Antonarakou, A. (2023). Geoheritage and Geotourism Resources: Education, Recreation, Sustainability II. Geosciences, 13(11), 350. doi: https://doi.org/10.3390/geosciences13110350

Dewar, K., & Miller, R. F. (2010). Geotourism, mining and tourism development in the Bay of Fundy, Canada. In M. V. Conlin & L. Jolliffe (Eds.), Mining Heritage and Tourism: A Global Synthesis (pp. 214–226). Routledge.

European Commission. (2014). A European strategy for more growth and jobs in coastal and maritime tourism. EC.

European Commission. (2018). Annual Economic Report on the EU Blue Economy. European Commission.

Farsani, N. T. (2012). Sustainable tourism in geoparks through geotourism and networking (Doctoral thesis, University of Aveiro, Portugal).

Farsani, N. T., Coelho, C., & Costa, C. (2011). Geotourism and geoparks as novel strategies for socio-economic development in rural areas. International Journal of Tourism Research, 13(1), 68–81. doi: https://doi.org/10.1002/jtr.800

Flick, U. (2009). Qualidade na pesquisa qualitativa. Bookman/Artmed.

Frey, M. L. (2021). Geotourism—Examining tools for sustainable development. Geosciences, 11(1), 30. doi: https://doi.org/10.3390/geosciences11010030

Frey, M. L., Schafer, K., Buchel, G., & Patzak, M. (2006). Geoparks: A regional European and global policy. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Geotourism (pp. 95–118). Elsevier Butterworth-Heinemann.

Gates, A. (2006). Geotourism: A perspective from the USA. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Geotourism (pp. 157–179). Elsevier Butterworth-Heinemann.

Geoparc Percé. (2024). Géoparc Mondial UNESCO de Percé. Available at: https://geoparcdeperce.com/

Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. (2023). Mapa Turístico. Available at: https://canionsdosul.org/mapa-turistico/

Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul. (2024). SEBRAE e Geoparque promovem pré-lançamento da Georrota Canions do Sul em feira internacional de turismo. Available at: https://canionsdosul.org/noticias/sebrae-e-geoparque-promoveram-o-pre-lancamento-da-georrota-canions-do-sul-em-feira-internacional-de-turismo/?lang=en-us

Gössling, S., Peeters, P., Hall, C. M., Ceron, J.-P., Dubois, G., Lehmann, L., Scott, D. (2012). Tourism and water use: Supply, demand, and security. An international review. Tourism Management, 33(1), 1-15. doi: https://doi.org/10.1016/j.tourman.2011.03.015

Godoy, M. M., Binotto, R. B., & Wildner, W. (2012). Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul (RS/SC): proposta. In C. Schobbenhaus & C. R. da Silva (Eds.), Geoparques do Brasil: Propostas (1st ed., pp. 457–492). Serviço Geológico do Brasil-CPRM.

Gray, M. (2008). Geodiversity: the origin and evolution of a paradigm. Geological Society London Special Publications, 300, 31–36. doi: https://doi.org/10.1144/SP300.4

Gray, M. (2013). Geodiversity: Valuing and Conserving Abiotic Nature (2nd ed.). Wiley-Blackwell.

Hall, C. M., & Page, S. J. (2014). The geography of tourism and recreation: Environment, place and space (4th ed.). Routledge.

Hampton, M. P., & Jeyacheya, J. (2020). Tourism-dependent small islands, inclusive growth, and the blue economy. One Earth, 2(1), 8–10. doi: https://doi.org/10.1016/j.oneear.2019.12.017

Hanafiah, M. H. (2022). Framing The Future Agenda Of Blue Tourism In Sustainable Coastal Tourism Destinations. Tourism and Hospitality Management, 28(2), 465–470. doi: https://doi.org/10.20867/thm.28.2.6

Henriques, M. H., & Brilha, J. (2017). UNESCO Global Geoparks: A strategy towards global understanding and sustainability. Episodes Journal of International Geoscience, 40(4), 349–355. doi: https://doi.org/10.18814/epiiugs/2017/v40i4/017036

Herrera-Franco, G., Montalván-Burbano, N., Carrión-Mero, P., Apolo-Masache, B., & Jaya-Montalvo, M. (2020). Research trends in geotourism: A bibliometric analysis using the Scopus database. Geosciences, 10(10), 379. doi: https://doi.org/10.3390/geosciences10100379

Hose, T. A. (1995). Selling the Story of Britain’s Stone. Environmental Interpretation, 10(2).

Hose, T. A. (2000). Geoturismo europeo. Interpretación geológica y promoción de la conservación geológica para turistas. In D. Barretino, W. P. Wimbledon, & E. Gallego (Eds.), Patrimonio geológico: conservación y gestión (pp. 137–159). ITGE.

Hose, T. A. (2008). Towards a history of landscape appreciation. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Inaugural Global Geotourism Conference (1st ed., pp. 9–18).

Lazarow, N. (2007). The value of coastal recreational resources: A case study approach to examine the value of recreational surfing to specific locales. Journal of Coastal Research, 12–20.

Lee, K.-H., Noh, J., & Khim, J. S. (2020). The Blue Economy and the United Nations’ sustainable development goals: Challenges and opportunities. Environment International, 137, 105528. doi: https://doi.org/10.1016/j.envint.2020.105528

Leslie, M. K. (2018). Cliffs of Fundy aspiring Global Geopark update. Atlantic Geology, 54.

Mansur, K. L. (2021). Geoturismo: oportunidade para quem? Revista Conexão de Saberes, 5, 21–23.

McCallum, A. (2019). Discovery Aspiring Geopark Application Dossier for UNESCO Global Geoparks. Avaliable at: https://discoverygeopark.com/site/uploads/2019/07/discovery-aspiring-geopark-application-dossier-for-unesco-global-geoparks.pdf

MacFarlane, R. (2005). Montanhas da Mente: História de um fascínio. Objetiva.

McKeever, P., Larwood, J., & McKirdy, A. (2006). Geotourism in Ireland and Britain. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Geotourism (pp. 180–198). Elsevier Butterworth-Heinemann.

Miller, R. (2018). Geotourism in Stonehammer UNESCO Global Geopark, Canada. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Handbook of Geotourism (pp. 379–392). Edward Elgar Publishing.

Miller, R., Bremner, G., & Wilson, L. (2013). Geoheritage and Geotourism in Stonehammer Geopark: North America’s First Global Geopark. Geoscience Canada, 40(4), 363–364.

Miller, R. F., & Buhay, D. N. (2014). Turning a Forgotten Geological Heritage into a Geological Park: Developing Stonehammer Geopark. Geoheritage, 6, 29–39. doi: https://doi.org/10.1007/s12371-013-0090-8

Miller, R. F., & Falcon‐Lang, H. J. (2012). Stonehammer Geopark, New Brunswick, Canada. Geology Today, 28(3), 110–118. doi: https://doi.org/10.1111/j.1365-2451.2012.00838.x

Mohamed Attia, A. A., & Fouad Attallah, N. (2023). Applying the approach of greening the blue tourist economy to the marine surfaces in Egypt. Revista Internacional de Turismo, Empresa y Territorio, 7(2), 147–158. doi: https://doi.org/10.21071/riturem.v7i2.16179

Morante-Carballo, F., Domínguez-Cuesta, M. J., Paz-Salas, N., Malavé-Hernández, J., Dueñas-Tovar, J., & Carrión-Mero, P. (2023). Evaluation of the potential of coastal cliffs as geosites for the promotion of geotourism. Geography and Sustainability, 4(4), 356–371. doi: https://doi.org/10.1016/j.geosus.2023.08.003

Moreira, J. C. (2008). Patrimônio geológico em Unidades de Conservação: Atividades educativas, interpretativas e geoturísticas (Doctoral thesis, Federal University of Santa Catarina, Brazil).

Moreira, J. C. (2014). Geoturismo e interpretação ambiental (2nd ed.). Editora UEPG.

Moreira, J. C., & Vale, T. F. do. (2018). Geoparks: educação, conservação e sustentabilidade. In A. J. T. Guerra & M. C. O. Jorge (Eds.), Geoturismo, geodiversidade e geoconservação: abordagens geográficas (pp. 80–105). Oficina de Textos.

Moreira, J. C., Vale, T. F. do., & Burns, R. C. (2021). Fernando de Noronha Archipelago (Brazil): A coastal geopark proposal to foster the local economy, tourism, and sustainability. Water, 13(11), 1586. doi: https://doi.org/10.3390/w13111586

New Brunswick Museum. (2024). School and Youth Programs. Available at: https://www.nbm-mnb.ca/school-and-youth-programs/

Newsome, D., & Dowling, R. (2006). The scope and nature of geotourism. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Geotourism (pp. 3–25). Elsevier Butterworth-Heinemann.

Nova Scotia. (2024). Welcome to Nova Scotia. Avaliable at: https://www.novascotia.com

Ocean Painel. (2024). The ocean panel. Avaliable at: https://oceanpanel.org/

OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development). (2016). The Ocean Economy in 2030. Available at: http://unctad.org/en/publicationslibrary/ditcted2014d5_en.pdf

Ólafsdóttir, R., & Tverijonaite, E. (2018). Geotourism: A systematic literature review. Geosciences, 8(7), 234. doi:

https://doi.org/10.3390/geosciences8070234

Oliveira, R. A. de, & Porto, R. M. A. B. (2016). Extração de dados do site Tripadvisor como suporte na elaboração de indicadores do turismo de Minas Gerais: Uma iniciativa em Big Data. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, 11(2), 26–37.

Papageorgiou, M. (2016). Coastal and marine tourism: A challenging factor in Marine Spatial Planning. Ocean & Coastal Management, 129, 44–48. doi: https://doi.org/10.1016/j.ocecoaman.2016.05.006

Pásková, M., & Zelenka, J. (2018). Sustainability management of UNESCO global geoparks. Sustain. Geosci. Geotourism, 2, 44–64. doi: https://doi.org/10.18052/www.scipress.com/SGG.2.44

Percé. (2024). Map. Available at: https://perce.info/wp-content/uploads/2022/08/Carte-sentiers-2022-an-1.pdf

Pforr, C., & Megerle, A. (2006). Geotourism: A perspective from southwest Germany. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Geotourism (pp. 118–139). Elsevier Butterworth-Heinemann.

Québec by the Sea. (2024). Percé UNESCO Global Geopark. Available at: https://www.quebecmaritime.ca/en/company/perce-unesco-global-geopark/activities

Ramos, R. G., & Moreira, J. C. (2021). Características e exemplos da oferta gastronômica relacionada ao patrimônio geológico no âmbito da Rede Global de Geoparques (GGN). Revista Mangút: Conexões Gastronômicas, 1(1), 56–73.

Reynard, E. (2008). Scientific research and tourist promotion of geomorphological heritage. Geografia fisica e dinamica quaternaria, 31, 225–230.

Rodrigues, J., de Carvalho, C. N., Ramos, M., Ramos, R., Vinagre, A., & Vinagre, H. (2021). Geoproducts–Innovative development strategies in UNESCO Geoparks: Concept, implementation methodology, and case studies from Naturtejo Global Geopark, Portugal. International Journal of Geoheritage and Parks, 9(1), 108–128. doi: https://doi.org/10.1016/j.ijgeop.2020.12.003

Robinson, A. M., & Roots, D. (2008). Marketing geotourism sustainably. In R. Dowling & D. Newsome (Eds.), Inaugural Global Geotourism Conference (pp. 303–317).

Sanguinet, E. R., & Sass, K. S. (2022). Turismo Azul no Brasil: Aspectos conceituais e caracterização. In T. Santos, A. P. Beirão, M. C. de Araujo Filho, & A. B. Carvalho (Eds.), Economia azul: vetor para o desenvolvimento do Brasil (pp. 759–778). Essential Idea Editora.

Sharafuddin, M. A., & Madhavan, M. (2020). Thematic Evolution of Blue Tourism: A Scientometric Analysis and Systematic Review. Global Business Review, 25(2). doi: https://doi.org/10.1177/0972150920966885

Spalding, M. J. (2016). The new blue economy: the future of sustainability. Journal of Ocean and Coastal Economics, 2(2), 8. doi: https://doi.org/10.15351/2373-8456.1052

Stoll-Kleemann, S. (2019). Feasible options for behavior change toward more effective ocean literacy: A systematic review. Frontiers in Marine Science, 6, 273. doi: https://doi.org/10.3389/fmars.2019.00273

Stonehammer Geopark. (2024). One Billion Years of Stories. Available at: https://stonehammergeopark.com/

Tegar, D., & Gurning, R. O. S. (2018). Development of marine and coastal tourism based on blue economy. International Journal of Marine Engineering Innovation and Research, 2(2). doi: https://doi.org/10.12962/j25481479.v2i2.3650

The Ocean Foundation. (2025). Deep Seabed Mining. Available at: https://oceanfdn.org/deep-seabed-mining/

Thjømøe, P., & Gentilini, S. (2014). Developing local menus: The GEOfood project. Atlantic Geology, 50(1). doi: https://doi.org/10.4138/atlgeol.2014015

Thomas, M. (2012). A geomorphological approach to geodiversity-its applications to geoconservation and geotourism. Quaestiones Geographicae, 31(1), 81–89. doi: https://doi.org/10.2478/v10117-012-0005-9

TIES (The International Ecotourism Society). (2024). The definition. Available at: https://ecotourism.org/what-is-ecotourism/

Tonazzini, D., Fosse, J., Morales, E., Gonzáles, A., Klarwein, S., Moukaddem, K., & Louveau, O. (2019). Blue Tourism. Towards a sustainable coastal and maritime tourism in world marine regions. Eco-union.

UN (United Nations). (2024). 14 Conserve and sustainably use the oceans, seas and marine resources for sustainable development. Available at: https://sdgs.un.org/goals/goal14

UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development). (2014). The Oceans Economy: Opportunities and Challenges for Small Island Developing States. Available at: https://unctad.org/system/files/official-document/ditcted2014d5_en.pdf

UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). (2025). UNESCO Global Geoparks. Available at: https://www.unesco.org/en/iggp/geoparks/about/

UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). (2024a). Intergovernmental Oceanographic Commission. Blue economy. Available at: https://ioc.unesco.org/topics/blue-economy

UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). (2024b). International Geoscience and Geopark Programme. Cliffs of Fundy Geopark. Available at: https://en.unesco.org/global-geoparks/cliffs-of-fundy

UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). (2024c, April 12). International Geoscience and Geopark Programme. Percé Geopark. Available at: https://en.unesco.org/global-geoparks/percé

UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). (2024d). International Geoscience and Geopark Programme. Stonehammer Geopark. Available at: https://en.unesco.org/global-geoparks/stonehammer

UNWTO (United Nations World Tourism Organization). (2001). The British Ecotourism Market.

UNWTO (United Nations World Tourism Organization). (2014). AM Reports, Volume nine – Global Report on Adventure Tourism. UNWTO.

UNWTO (United Nations World Tourism Organization). (2019). UNWTO Tourism Definitions. UNWTO.

Vale, T. F. do., Moreira, J. C., & Horodyski, G. S. (2019). Geofood: a produção de alimentos regionais fomentando a economia criativa. In R. M. Vilani, E. Vanzella, & A. Brambilla (Eds.), Alimentação e Sustentabilidade (Série Alimentação e Cultura) (pp. 267–296). Editora do CCTA.

Vázquez, R., García, J., & Valenciano, J. (2021). Analysis and Trends of Global Research on Nautical, Maritime and Marine Tourism. Journal of Marine Science and Engineering, 9(93). doi: https://doi.org/10.3390/jmse9010093

Verpaelst, P., & Richard, D. (2014). Outstanding geological sites and geopark projects in Quebec. Atlantic Geology, 50(1). doi: https://doi.org/10.4138/atlgeol.2014.015

Vialette, Y., Mao, P., & Bourlon, F. (2021). Le tourisme scientifique dans les Alpes françaises: un laboratoire pour la médiation scientifique et la recherche. Journal of Alpine Research | Revue de géographie alpine, 109(2). doi: https://doi.org/10.4000/rga.9337

Voyer, M., Quirk, G., McIlgorm, A., & Azmi, K. (2018). Shades of blue: what do competing interpretations of the Blue Economy mean for oceans governance? Journal of Environmental Policy & Planning, 20(5), 595–616. doi: https://doi.org/10.1080/1523908X.2018.1473153

Wenhai, L., Cusack, C., Baker, M., Tao, W., Mingbao, C., Paige, K., Xiaofan, Z., Levin, L., Escobar, E., Amon, D., Yue, Y., Reitz, A., Neves, A. A. S., O’Rourke, E., Mannarini, G., Pearlman, J., Tinker, J., Horsburgh, K. J., Lehodey, P., Pouliquen, S., Dale, T., Peng, Z., & Yufeng, Y. (2019). Successful blue economy examples with an emphasis on international perspectives. Frontiers in Marine Science, 6, 261. doi: https://doi.org/10.3389/fmars.2019.00261

World Bank. (2017). The Potential of the Blue Economy: Increasing Long-term Benefits of the Sustainable Use of Marine Resources for Small Island Developing States and Coastal Least Developed Countries. World Bank Publishing.

Downloads

Publicado

2025-12-04

Como Citar

Ferrari do Vale, T., Cardozo Moreira, J., & Clyde Burns, R. (2025). TURISMO EM GEOPARQUES COSTEIROS NAS AMÉRICAS: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES EM ÁREAS NATURAIS. Revista Latino-Americana De Turismologia, 11(Regular), 1–17. https://doi.org/10.5281/zenodo.17675990

Edição

Seção

ESTUDO DE CASO/ CASE STUDY /ESTUDIO DE CASO