Corpos femininos “escolarizados”

Autores

  • Maria Celeste Andrade UFJF

Resumo

A temática abordada enfoca como a produção das identidades de gênero e sexuais estão envolvidas em um
processo discursivo que fixa os limites e a validade dos corpos. Esse processo não apenas produz narrativas
sobre os mesmos, mas os institui, através do “poder disciplinar” e do “biopoder” explicitados por Michel
Foucault. O texto procura mostrar o horizonte simbólico segundo o qual uns corpos “importam” mais que
outros. Indica como as restrições do poder, indissociáveis de certas categorias discursivas, delimitam e circunscrevem
materiais e contornos físicos que marcam um domínio de corpos impensáveis, abjetos, invisíveis.
Vislumbra, por esses veios de argumentação, a performatividade dos corpos femininos que, a partir das relações
de poder inseridas na escola, vão assumindo contornos materiais e significações sociais, legitimidade
simbólica e formas de inteligibilidade bem específicas.

Palavras-chave: Gênero e relações poder-saber. Corporeidade. Escola.

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Publicado

2010-11-30