Travestis, escolas e processos de subjetivação

Autores

  • Wiliam Siqueira Peres UFJF

Resumo

Neste artigo colocamos em análise relatos de travestis a respeito de suas experiências com o sistema de ensino
brasileiro. Trata-se de uma cartografia que coloca em questão aspectos negativos e positivos que denunciam
dificuldades por parte dos operadores da educação no trato com essa população, o que clarifica a urgente necessidade
de abertura de um debate maior que amplie as ações educativas em uma perspectiva da defesa dos
direitos sexuais e humanos, estratégias de inclusão e defesa da cidadania. Apesar das dificuldades das travestis
em permanecer e concluir seus estudos, é possível localizar alguns operadores da educação e suas escolas em
que as mesmas possam se sentir acolhidas e respeitadas diante de suas escolhas pessoais, clarificando sobre as
linhas que compõe os processos de subjetivação.

Palavras-chave: Travestis. Escolas. Estigmas. Processos de subjetivação.

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Publicado

2010-11-30