Queixas escolares em um CRAS: entrecruzando linhas de força
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-1247.2024.v1.38029Palavras-chave:
Queixa escolar; CRAS; Psicologia e Educação; Cartografia, School Complaint, CRAS, Psychology and Education, Cartography, Quejas escolares, Psicología y Educación, CartografíaResumo
O artigo objetivou mapear, no que tange às queixas escolares, as linhas de força que
compõem a compreensão de profissionais de um Centro de Referência de Assistência
Social (CRAS). Trata-se de uma pesquisa orientada por um método de intenção
cartográfica. Observações do espaço e entrevistas semiestruturadas, com a assistente
social/coordenadora e o psicólogo, foram ferramentas de produção das informações.
Destas, emergiram analisadores em torno de três contextos entrecruzados: 1)
“comunidade”, 2) “família” e 3) “escola”. Enfatiza-se a necessidade de um trabalho
intersetorial que não reduza a queixa a um objeto de determinada área.
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