A ideia de Amazônia em interface à de paraíso
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-6296.2020.v23.22170Resumo
A Amazônia sempre atraiu olhares astutos e admirados por sua beleza e grandiosidade. Foi elemento de interpretações científicas e de esperanças aventureiras. Foi o inferno e o paraíso, foi fruto das narrativas dos viajantes e das invenções carregadas dos elementos míticos e mágicos. Foi a última página do gênese e a esperança biológica na era das incertezas. Essa Amazônia, ao longo dos séculos vem sendo interpretada e inventada por percepções que situam-se na história e carregam consigo ideias que influenciaram diretamente no olhar sobre a região. Dentre essas, destacamos a ideia de paraíso como um elemento presente nos discursos sobre a Amazônia inventada. Trata-se de um recorte onde se resgata uma visão que está também orientada pela tradição religiosa. Entre as narrativas dos viajantes sobre este lugar está o sonho de encontrar o “paraíso”, o novo Éden, definindo-o como “paraíso terrestre” ou “inferno verde”, fazendo alusão à dicotomia cristã entre inferno e paraíso. O objetivo deste artigo é abordar a concepção de paraíso vinculada à mentalidade que se formava acerca da Amazônia a partir dos viajantes. Neste sentido, pretende-se analisar a ideia de Amazônia em interface ao conceito cristão de paraíso, à luz da explicação hermenêutica de Hans-Georg Gadamer.
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