A representação do sagrado e do profano no conto A hora e a vez de Augusto Matraga

Autores

  • Bruno Cardoso UFSC UNB

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-6296.2015.v18.21947

Palavras-chave:

literatura, sagrado, profano, messianismo.

Resumo

Resumo: Este artigo discute a representaçãodo sagrado e do profano, no conto ‘’A hora e a vez de Augusto Matraga’’, de  Guimarães Rosa. Através da figura do jagunço e do sertanejo, o escritor rompe com a dicotomia entre o bem e o mal tal como aventada pelo cristianismo ortodoxo e propõe uma espécie de confluência entre esses dois extremos de forma que o bem é visto como imbricado no mal e o mal imbricado no bem. Defenderemos que todo o conto é constituído baseado nesse pressuposto, cujo ápice se dá quando o herói imoral assume ares messiânicos, momento este que se configura como uma ironia de Rosa, em uma relação de intertextualidade com o texto bíblico.

 

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Biografia do Autor

Bruno Cardoso, UFSC UNB

Graduado e Mestre em Língua Portuguesa pela UFSC. O o co-autorautor, Cristian Santos, é doutor em literatura pela UNB.

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Publicado

2016-02-13