Cultura de Museus no Brasil
Mário Pedrosa e a VI Bienal de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2023.v8.40206Palavras-chave:
Mário Pedrosa, Exposições, Bienal de São Paulo, Cultura de MuseusResumo
Durante o período de 1 de outubro a 31 de dezembro de 1961 aconteceu, no atual pavilhão Ciccillo Matarazzo, a VI edição da Bienal Internacional de São Paulo. Contou com a participação de 681 artistas, de 50 países, totalizando 4.990 obras e atingindo 300 mil visitantes. É conhecida por sua grandiosidade e ousadia ao comemorar o marco de 10 anos da exposição, contudo, as críticas se dividem entre definir essa grandiosidade em “antiquária ou epifânica”, como constata Glaucia Villas Bôas (2022). O projeto da edição propunha um olhar crítico à narrativa ocidental, colonialista e imperialista da história da arte. Ao antecipar o debate pós-colonialista durante a VI edição - que só veio a repercutir no final dos anos 80 - Mário Pedrosa denunciou o que faltava e falta às instituições museológicas brasileiras: evocar a identificação com seu público. A denúncia não foi ouvida com tanto eco à época, mas pode nos evidenciar um marco no processo de construção de uma nova cultura de museus no Brasil, que pertence de fato a todos.
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Copyright (c) 2023 Clara Mourão Downey
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