Revista Nava
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<p>A Revista Nava promove a publicação científica e interdisciplinar de artigos, ensaios, resenhas, traduções e entrevistas, assim como experimentações sonoras, ensaios visuais e demais formas de difusão de pesquisas que abrangem as áreas de artes, cinema, audiovisual, música, moda, design e assuntos correlatos. Criada em 2015, a<span class="s1"> revista é um periódico semestral do Programa de Pós-graduação em Artes, Cultura e Linguagens da Universidade Federal de Juiz de Fora. Seu título é uma homenagem ao escritor e memorialista Pedro Nava, nascido em Juiz de Fora.</span></p>Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens do Instituto de Artes e Design da UFJFpt-BRRevista Nava2525-7757<p>A Revista Nava adota a licença Creative Commons CC-BY.</p> <p>Nossa política de direitos autorais garante aos autores a possibilidade de adaptar e partilhar o conteúdo publicado.</p> <p>Os autores se mantém como detentores do copyright de seus trabalhos após a publicação.</p>História Social da Beleza Negra
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<p>Resenha de livro</p>Ana Cláudia Antunes
Copyright (c) 2024 Ana Cláudia Antunes
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.44160Editorial
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Felipe Muanis
Copyright (c) 2024 Felipe Muanis
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2024-12-122024-12-12101Em torno dos processos do diário do Homem Permanecido: construindo uma paisagem a partir do encontro do corpo do homem com a terra
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta algumas reflexões em torno dos processos de criação da minha tese de doutorado, que a partir de um diário ficcional intitulado O diário do Homem Permanecido ou notas daquele que escapou do afogamento, relata sonhos e desejos do personagem Homem Permanecido, que criei há mais de vinte anos e está presente em diversas das minhas obras. Ele aparece no início dos anos 2000, em desenhos de pequeno formato que remetem a anotações e tratam de um homem solitário em uma paisagem inóspita. Atualmente, tenho trabalhado no diário que dá voz a pensamentos e sentimentos desse homem. O recorte escolhido para esse artigo aborda as relações de proximidade entre o homem e a terra, presentes nos textos do diário e em desenhos. A partir de um diálogo com as obras, podemos perceber a construção de um outro olhar para a paisagem que foge a uma tradição europeia da pintura e propõe uma experiência sensível do espaço. Essa experiência se dá a partir da conexão física, no encontro entre os corpos do personagem e da terra, propondo-se, assim, um outro olhar para o tema.</p>Luiz Rodolfo Annes
Copyright (c) 2024 Luiz Rodolfo Annes
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.45773Notas Híbridas: processos poéticos e subjetivos
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<p>Em Notas de pedidos de desculpas desenvolve-se uma articulação entre os processos artísticos e os tópicos teóricos envolvidos no fazer e no pensar desta obra. A poética baseia-se no conceito de “repetição”, fundamentado em Gilles Deleuze (2018), explorado estética e teoricamente como potência na prática artística, caracterizada por processos híbridos, incluindo tecnologias analógicas e digitais, assim como técnicas manuais e automatizadas. O trabalho, pertencente à série NOTAS (2024), possui como motivação artística a minha própria subjetividade, em constante construção. Desta forma, investigo na instauração da proposta, a escrita como possibilidade de meio para a produção de processos de subjetivação, assim, desdobrando-se para um maior conhecimento de si e constituição do “eu”, respaldado em textos de Michel Foucault.</p>Emerson MassoliReinilda Minuzzi
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.45804Metalinguagem e experimentalismo intermidiático na graphic novel “META”
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<p>O objetivo deste trabalho é refletir sobre as relações intermidiáticas presentes nas obras de Saravá, Vigñole, Freitas e Manes, META – Depto. de Crimes Metalinguísticos (2020), vencedora do Prêmio Jabuti 2021 de Melhor História em Quadrinhos e META 2 (2022), considerando os efeitos de metalinguagem e intertextualidade enquanto exercício crítico e paródico. Para compreender o uso de elementos intertextuais, intermidiáticos e metatextuais foram estudados os conceitos de intermidialidade de Claus Clüver (2006) e de Irina Rajewsky (2012); as discussões sobre intertextualidade propostas por Julia Kristeva (1969) e Tiphaine Samoyault (2008); as pesquisas sobre metalinguagem de Roberto Elísio dos Santos (2013) e Gabriel Soares; além das ideias sobre paródia de Bakhtin (2002). As análises voltaram-se para o modo como os elementos da linguagem dos quadrinhos foram acionados, como a diagramação das páginas, o uso dos requadros, os balões de fala, a caracterização de personagens, cenários, onomatopeias, referências culturais, etc. Por meio da META, uma polícia secreta investiga casos ocorridos em universos diferentes, com detetives que atuam nos quadrinhos, teatro, literatura e cinema, as obras discutem a quebra da quarta parede, jogando com as fronteiras e os trânsitos entre a ficção e o mundo dos leitores e<br />das leitoras. Os autores brincam com a metalinguagem de uma maneira crítica e expressiva, lançando mão de citações e construindo diálogos intertextuais com quadrinistas nacionais e internacionais. Os desenhos e a diagramação das páginas fazem paródias de vários estilos artísticos, constituindo um exercício estético e poético de narrar histórias sobre o ato de contar histórias.</p>Marilda Lopes Pinheiro Queluz Rebeca Pinheiro Queluz
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.45597A fabulação como jogo
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<p>Neste artigo, buscamos identificar como o gesto de fabulação se constitui enquanto procedimento formal seminal na obra do cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul. Empreendemos uma análise focada no longa-metragem de estreia Objeto misterioso ao meio dia (2000), destacando a relevância da fabulação como força-motriz do filme, o que se dá aos moldes de um jogo. Em seguida, apontamos que tal função fabuladora seria apropriada de forma definitiva pelo cineasta, a partir de outras modulações, nos filmes mais conhecidos que compõem sua cinematografia subsequente, como Mal dos trópicos (2004), Tio Boonmee, que pode recordar suas vidas passadas (2009) e Cemitério do esplendor (2015).</p>Luciano Viegas da Silveira
Copyright (c) 2024 Luciano Viegas da Silveira
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.45857A Constelação Sci-Fi
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<p>Esta pesquisa investiga as contradições do capitalismo no cinema de ficção científica a partir de filmes nos quais os meios de comunicação possuem relevância em suas narrativas: They Live (1988), Bacurau (2019) e Videodrome (1983). A discussão teórica se realiza à luz da Teoria Crítica Frankfurtiana, utilizada por ser uma abordagem materialista histórico-dialética que possibilita analisar produções culturais a partir de uma crítica à lógica produtiva a qual estas obras são atreladas, bem como dos conteúdos artísticos das obras fílmicas. A metodologia utilizada é o Método das Constelações, que busca a relação dialética entre ideias e fenômenos. Como resultados, as ideias observadas e desenvolvidas para formação da constelação são as que nomeiam os eixos de análise: Indústria Cultural, Luta de Classes e Dominação Tecnológica, desenvolvidas por meio da estrutura de Conspiração dentro dos fenômenos, de maneira que a Origem da Ficção Científica, a Revolução Industrial Burguesa e o desenvolvimento do capitalismo imperialista, são mediados por uma vasta dimensão alegórica de objetos, locais, núcleos de personagens e cenas.</p>Victor Finkler Lachowski
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.44983Broadcast, WebTV e produções audiovisuais
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<p>A partir de um mapeamento sobre o processo de expansão e interiorização da televisão no sul cearense, especificamente em Juazeiro do Norte, este estudo buscou apresentar como a televisão está inserida neste território, a partir da construção conceitual de experiências televisivas. Ou seja, mediante a identificação de três modelos de televisão: broadcast, webcast e produções audiovisuais nativas digitais. Assim, nosso objetivo é discutir a sobrevivência da televisão partindo do processo de expansão, interiorização e desenvolvimento das experiências televisivas como alternativa à produção televisiva/audiovisual. Contudo, tais modelos (WebTV e produções audiovisuais nativas digitais) se baseiam na gramática estabelecida pelo padrão clássico de televisão broadcast (aberta) no Brasil.</p>José Jullian Gomes de Souza
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.45558Imagens feitas por Inteligência Artificial:
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<p>A Inteligência Artificial generativa desencadeou uma revolução em várias esferas da sociedade (Boden, 2020), com criação de conteúdos novos e autênticos. Apesar de fascinante, este novo modo de criar fez surgir questões referentes à autoria<br />e perspectivas sobre criatividade e autonomia (Santaella, 2023), a ressignificação do passado e o eminente medo da tecnologia. Este artigo busca explorar, através de uma revisão bibliográfica, os dilemas éticos (Coeckelbergh, 2024) e os vieses algorítmicos (Faustino & Lippold, 2023) na criação de imagens através de plataformas de IA. Para além deste entendimento, o trabalho propõe categorizar, com base nas teorias sobre memória (Benjamin, 2012; Halbwachs, 1990; Huyssen, 2014), as novas formas de rememoração, através de criações imagéticas que remetem ao passado. Este percurso utilizará, como apoio metodológico, a Análise de Conteúdo (Krippendorff, 2004; Sanglard, 2017; Sampaio e Lycarião, 2021). A intenção é compreender como a memória é retratada, reconstruída ou ressignificada pelas ferramentas de geração de<br />imagens com Inteligência Artificial e compreender quais são os dilemas emergentes dessa nova forma de rememorar.</p>Talita Souza Magnolo
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.46410Instalação artística online DIVISA (2022), notas em rota de conversação
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<p>Foram reunidos, aqui, alguns registros das conversações entre o/a autor/a da entrevista e a artista Rubiane Maia, realizadas por videoconferência nos dias 23 e 29 de março, 12 de abril e 26 de julho de 2022. Tais registros condensam um pouco do amplo espectro de aspectos, aportes e questões mobilizadas no âmbito dos processos de criação da instalação artística online DIVISA (2022) (www.projetodivisa.com), derivada de uma jornada de Rubiane Maia – juntamente com seu companheiro Manuel Vason e seu filho Tian Maia Vason – ao longo da região da divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, no Brasil. Esta jornada foi empreendida com o objetivo de que a artista (re)estabelecesse uma relação de contato e fusão com esta faixa territorial de fronteira-limite, a fim de desvelar e ressignificar as numerosas camadas da sua história individual e social, que pariam neste “entre-terras”.</p>Lindomberto Ferreira Alves
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.44242Saída de santo:
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<p>No Agreste Pernambucano, no município de Caruaru, resiste a religiosidade afro-brasileira, em detrimento às imposições colonais e o preconceito local. Para a continuidade das tradições do Candomblé, urge a iniciação de novos/as adeptos/as da religião. O ensaio visual apresenta a saída de santo, momento último dos ritos que demarcam o renascimento de uma pessoa para o sagrado. Demarcada pelo ritmo sincopado dos atabaques, pelas cantigas destinadas ao divino e a presença da metafísica, estetizada em artefatos sacros, esse ensaio visual promove uma narrativa imagética e fotográfica desse rito, assim como a possibilidade de decolonizar o olhar destinado às tradições afrorreligiosas.</p>Leandro Tiago Ferreira
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2024-12-122024-12-1210110.34019/2525-7757.2024.v10.44157