Coletivos de arte: a artificação da criação coletiva nos anos 2000
Resumo
Este artigo analisa o processo de artificação os quais trabalhos de coletivos de artistas passaram ao longo dos anos 2000 no Brasil. Foram analisados dados bibliográficos, sendo esses, textos de crítica de arte e de artistas. E também dados de etnografia realizada entre 2010 e 2013 em intervenções urbanas e exposições com grupos preponderantes no Rio de Janeiro. Dialogou-se com teorias que abarcam a oposição arte estabelecida versus arte outsider, com o intuito de discutir a institucionalização e a legitimação dos coletivos. Observou-se um choque de discursos entre coletivos e crítica de arte, sobre a relação marginal às instituições consagradoras que as iniciativas coletivas possuem. Este dissenso impulsionou categorias distintivas entre os grupos e sua fetichização.
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