Solidariedade, resistência e loucura

o Museu invertido na 11ª Bienal de Berlim

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/2525-7757.2022.v8.37292

Palabras clave:

Bienal de Berlim; Curadoria contemporânea; Exposições de arte; Acervos e coleções permanentes.

Resumen

Nossa intenção neste artigo é apresentar uma forma de articulação entre uma grande mostra de arte contemporânea e acervos de instituições museológicas, num cômpito entre projetos curatoriais e programas de visibilidade distintos. Para tanto, tomamos a 11ª Bienal de Berlim, de 2020, como ponto de reflexão, especialmente porque nela não apenas observamos a presença de instituições museológicas latino-americanas, como também identificamos o desejo do projeto curatorial de utilizar o fenômeno do acervo para debater memórias dissonantes, e não hegemônicas, para além dos rótulos que tentam conter o fenômeno da arte contemporânea. Assim, analisaremos como os acervos do Museu de Imagens do Inconsciente, do Museu de Arte Osório César e do chileno Museu de Solidariedade Salvador Allende são articulados pela bienal alemã. Nos deteremos em cada uma das instituições para compreender quais intenções motivaram sua presença numa bienal abertamente decolonial e, a seu modo, contrainstitucional.

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Biografía del autor/a

Emerson Dionisio Gomes de Oliveira, Universidade de Brasília

Docente e pesquisador do Departamento de Artes Visuais no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais e no Programa de Ciência da Informação da Universidade de Brasília. Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Colíder do Grupo de Pesquisa Musealização da Arte.

Ana Luísa Rodrigues da Conceição, Universidade de Brasília

Pesquisadora, Graduada em Museologia pela Universidade de Brasília.

Publicado

2023-01-01