Aquilo que se vê: do olhar sobre o retrato de memórias de quem já me foi próximo
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2020.v5.32641Palabras clave:
pintura, retrato, arte contemporaneaResumen
Nas palavras de Maurice Merleau-Ponty, só se vê o que se olha, isso é, tateamos com o olhar aquilo que nos interessa, a visão flana sobre o que vê. Em tempos pandemicos, a distancia tornou-se um aliado. Distancia que premeditada por tecnologias havia tornado-se cada vez maior, agora, nos salva. Como então a pintura de retrato poderia resistir a isso? Nesse ensaio visual, apresento a série "Aquilo que se vê" onde, verso sobre o olhar do homo pictor, buscando na pintura, uma forma de refúgio, onde através da mesma, os amigos e entes queridos, são imortalizados pela tinta e pincel e, colocados na parede suja de tinta ao lado da cama, cerram seus olhos a mim, estando presente, mesmo tão distante.
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