Sobreposição de camadas nas políticas culturais e a construção da memória no Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana no Rio de Janeiro
Resumen
Desde princípios dos anos 2000, uma série de projetos de intervenção urbana tem sido pensada para a Zona Portuária do Rio de Janeiro. À falência da construção de uma filial do Guggenheim na Praça Mauá, seguiram-se projetos monumentais de museus para a região. O Museu de Arte do Rio foi inaugurado em 2013 e o Museu do Amanhã, em dezembro de 2015. Recordes de público vêm sendo registrados nas duas instituições. No entanto, além de equipamentos culturais de vulto, projetos dissonantes têm sido incorporados ao projeto Porto Maravilha através da valorização tanto de discursos multiculturalistas, como de um tradicional procedimento de eliminação do conflito em uma narrativa de identidade brasileira abrangente. Este artigo pretende discutir a construção do que vem sendo denominado Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana e visa entender a construção da memória iconográfica da região no contexto de criação de um pólo de economia criativa para a cidade.
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