A roupa fúnebre ou Não chore que é para não molhar as asas do anjo

Autores/as

  • Fausto Viana

Resumen

O artigo apresenta dados obtidos no que se refere à roupa fúnebre empregada no Brasil, no período entre 1890 e 1930, em São Paulo e Minas Gerais. Roupa fúnebre é, nesse estudo, o traje utilizado por um morto na hora do seu sepultamento. Dele fazem parte os acessórios essenciais que ajudam a compor a simbologia da personagem que representam. É o caso da espada de São Miguel (roupa usada no enterro de crianças) ou a coroa de flores em Nossa Senhora (usada por muitas pessoas). Ressalta-se que a morte como ritual de passagem é muito distinta nas mais diversas culturas e que a forma com que se lida com ela também difere enormemente. Alerto para o impacto das imagens, que podem impressionar o leitor mais desatento.

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Publicado

2020-09-16

Número

Sección

Dossiê: Representações da Morte