A musa hesitante
literatos desenhistas, o desenho como companheiro da literatura e as várias interações entre texto e imagem
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2019.v4.32061Abstract
Este artigo apresenta uma reflexão entre os limites e intercâmbios entre a
criação literária e o desenho. Ao invés de apenas tratar da ilustração, procuramos
compreender como artistas escritores e escritores que praticaram o desenho, em
qualquer manifestação, utilizaram este veículo para criar obras de narrativa e de
que modo a fabulação pode estar associada à criação visual e, sobretudo, ao ato
de desenhar. A pesquisa nasce do estudo que desenvolvemos sobre a obra de
Cornélio Penna, artista que se converte em escritor a partir do lançamento de sua
novela Fronteira, em 1935, e que deixa um rico registro, em depoimentos ou notas
pessoais, sobre sua relação com as artes visuais e sobre suas inquietações com o
ambiente artístico brasileiro da primeira metade do século XX.
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