Atividade sensível e gênero humano nos Manuscritos econômico-filosóficos de Marx

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1980-8518.2024.v24.43244

Palavras-chave:

Teoria social de Marx, Ontologia do ser social, Alienação e estranhamento, Crítica da economia política

Resumo

Nesse artigo, buscaremos demonstrar que a constatação das determinações gerais do ser social tornou possível a Marx lidar com o problema da negação do homem na atividade estranhada. Indo à raiz do ser social – tanto ao complexo da individualidade quanto ao “complexo de complexos da universalidade social” –, a crítica ontológica da economia política, iniciada nos Manuscritos econômico-filosóficos, permitiu a Marx, por um lado, demonstrar os problemas da produção capitalista – o estranhamento do homem em relação ao objeto que produz, o estranhamento-de-si e da própria atividade, o estranhamento em relação ao gênero autoproduzido, e o estranhamento em relação aos demais –; e, por outro, tornar explícitas as categorias e determinações mais gerais do ser social.

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Biografia do Autor

Pedro Gomes Barbosa, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutorando e mestre em Serviço Social (UFJF), com especialização em Filosofia, Cultura e Sociedade (UFJF). Licenciado em História (UFJF).

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Publicado

2024-06-28