Militarização e judicialização

resistências de mulheres em favelas do Rio de Janeiro

Autores

  • Tatiana Dahmer Pereira Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.34019/1980-8518.2022.v22.37901

Palavras-chave:

militarização, judicialização, favela, questão urbana

Resumo

No acirramento da crise estrutural do capital (MÈSZÁROS, 2009), refletimos sobre formas de resistência construídas por parte de movimentos de mulheres em favelas na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Nosso estudo trata sobre a militarização em territórios de favelas na cidade e suas conexões com a judicialização da política como limites do acesso aos direitos no Brasil. Com base na conexão entre acirramento da militarização e incremento do genocídio da população negra em comunidades faveladas na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o recurso à judicialização tem se apresentado como um instrumento, se não de enfrentamento, ao menos de visibilidade, desnaturalização e de contenção temporária em relação à violência estatal. Porém, ele se mostra insuficiente para conter a violação dos direitos dessa população – e refletiremos sobre esse porquê. O artigo consiste em reflexão teórica e apresentação parcial de insumos de pesquisa em curso, com dados encadeados com a fundamentação teórico-conceitual.

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Biografia do Autor

Tatiana Dahmer Pereira, Universidade Federal Fluminense

Docente associada da ESS-UFF e permanente no Programa de Pós Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional – PPGSSDR-UFF. Pesquisadora apoiada pelo CNPq – Bolsista de Produtividade Nível 2.

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Publicado

2022-12-17

Edição

Seção

Artigos - Dossiê temático