Limitações no cotidiano das pessoas com lesão crônica
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.25798Palabras clave:
Enfermagem, Cuidados de enfermagem, Úlcera da perna, Atividades cotidianas, Qualidade de vida.Resumen
Introdução: A lesão de pele é considerada crônica quando ultrapassa seis semanas para cicatrizar, sendo um problema de saúde pública, devido ao impacto psicológico, social e econômico para o paciente, com elevados e crescentes custos para o sistema de saúde. Objetivo: compreender as limitações no cotidiano das pessoas com lesões crônicas. Material e métodos: estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado em um município de Minas Gerais com nove usuários de uma unidade básica de saúde. Utilizou-se a entrevista aberta para a coleta de dados, que após transcrição na íntegra foram submetidas à Análise de Conteúdo na modalidade temática. Resultados: os indivíduos descreveram que a dor dificultava a realização dos afazeres domésticos e ocupacionais. A limitação de conviver com a lesão crônica também se relacionava com a dependência para realizar essas atividades. O afastamento social foi relatado pelos participantes devido ao odor e secreção, o que ocasionava a baixa autoestima. Conclusão: as lesões repercutem sobre as esferas psicoemocionais dos pacientes, com impactos negativos sobre a qualidade de vida. Demonstra, portanto, a importância do atendimento pautado no acolhimento humanizado e na escuta sensível durante todo o tratamento.
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