Uso das estatinas na Doença de Alzheimer: uma revisão

Autores

  • Annelisa Farah da Silva
  • José Marcos Girardi UFJF
  • Nádia Resende Barbosa Raposo

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer. Colesterol. Proteína beta Amilóide. Hidroximetilglutaril-CoA Redutases.

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA), caracterizada pela perda da memória e de pelo menos outra função cognitiva, se tornou foco de atenção por parte dos pesquisadores, tendo em vista o aumento de sua prevalência na população mundial. A presença das placas neuríticas, formadas pelo acúmulo do peptídeo b-amilóide e dos emaranhados neurofibrilares são as principais alterações neuropatológicas características da DA. Estas alterações são responsáveis pelo processo de neurodegeneração e pelo desenvolvimento progressivo da demência. Estudos demonstram menor prevalência e risco para a DA em usuários crônicos de estatinas, fármacos hipocolesterolêmicos. Foi realizada uma revisão da literatura que privilegia a relação entre as estatinas e a DA. Há indícios de que tais fármacos podem desacelerar o declínio cognitivo e reduzir o ritmo evolutivo da doença, através de seus efeitos pleiotrópicos, das atuações na função endotelial, da inibição da síntese b-amilóide e da redução do impacto do emaranhado neurofibrilar. Acredita-se que há uma ligação significativa entre os elevados níveis de colesterol nas células neuronais, o uso de estatinas e o prognóstico de pacientes com a DA

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Publicado

2011-02-08

Como Citar

1.
Silva AF da, Girardi JM, Raposo NRB. Uso das estatinas na Doença de Alzheimer: uma revisão. HU Rev [Internet]. 8º de fevereiro de 2011 [citado 7º de novembro de 2024];36(3). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/966

Edição

Seção

Artigos de Revisão da Literatura

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