Efeito anti-hipertensivo das estatinas

Autores

  • José Marcos Girardi UFJF
  • Nádia Resende Barbosa Raposo
  • Antônio Alves de Couto

Palavras-chave:

Anti-Hipertensivos. Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases. Revisão.

Resumo

Hipertensão arterial e dislipidemia são fatores de risco conhecidos e sinérgicos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e o controle adequado de ambos os fatores é importante para alcançar redução de morbi-mortalidade. Estatinas, Inibidores da 3-hidroxi-3 metil-glutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase têm se mostrado efetivas em prevenir eventos coronarianos e cerebrovasculares em pacientes normotensos e hipertensos. Estes medicamentos reduzem a lipoproteína de baixa densidade e também inibem muitos componentes funcionais e estruturais do processo aterosclerótico, como, por exemplo, redução na hipertrofia e proliferação de músculo liso, deposição de fibrina, colágeno, melhoram a função endotelial, reduzem os níveis de citocinas inflamatórias e de espécies reativas de oxigênio. Adicionalmente, promovem sub-regulação de receptores tipo 1 da angiotensina II e de endotelina, normalizam a sensibilidade ao sal promovido pela hipercolesterolemia e atuam na cinética do cálcio, favorecendo a vasodilatação microvascular, entre outros efeitos. Dessa forma, torna-se racional observar a redução de pressão arterial em pacientes hipercolesterolêmicos em uso de estatinas. Estudos clínicos e experimentais têm demonstrado que apesar das ações vasoprotetoras oferecidas pelas estatinas, seus efeitos hipotensores são modestos.

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Publicado

2010-11-05

Como Citar

1.
Girardi JM, Raposo NRB, Couto AA de. Efeito anti-hipertensivo das estatinas. HU Rev [Internet]. 5º de novembro de 2010 [citado 21º de novembro de 2024];36(2). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/961

Edição

Seção

Artigos de Revisão da Literatura

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