Doença de Rosai-Dorfman em paciente do sexo feminino e idade atípica: relato de caso e revisão de literatura

Autores

  • Ana Luíza Guedes Pires Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de fora, MG https://orcid.org/0000-0002-4061-0028
  • Matheus Magalhães Apolinário Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de fora, MG https://orcid.org/0000-0002-2599-9442
  • Lucas Alves de Almeida Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de fora, MG https://orcid.org/0000-0001-6120-0661
  • José Antônio Chehuen Neto Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de fora, MG https://orcid.org/0000-0001-9640-0444
  • Emílio Augusto Campos Pereira de Assis Centro de Investigação e Diagnóstico em Anatomia Patológica. Juiz de Fora, MG

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2020.v46.29673

Palavras-chave:

Histiocitose Sinusal, Emperipolese, Esvaziamento Cervical

Resumo

Introdução: A doença de Rosai-Dorfman (DRD) é um distúrbio histiocítico proliferativo benigno raro, que normalmente se apresenta com linfadenopatia massiva, indolor, bilateral, principalmente na região cervical e submandibular, podendo vir acompanhado de febre, perda de peso, sudorese noturna, leucocitose e aumento da velocidade de hemossedimentação. A prevalência da doença é maior em  homens de até 20 anos. Não há consenso quanto à etiologia da doença, apesar de acreditarem existir algumas correlações com herpes vírus humano tipo 6 (HHV6), vírus Epstein-Barr (EBV) ou citomegalovírus. Objetivo: Demonstrar entidade rara em uma apresentação atípica e verificar as condutas tomadas. Relato de Caso: MASC, feminino, 55 anos, queixava-se de massa cervical à direita com compressão  há cinco meses. Ainda sem diagnóstico, foi realizada operação para retirada de provável linfonodo cervical. A peça cirúrgica foi enviada para exame anatomopatológico e imunohistoquímico, sendo diagnosticada doença de Rosai-Dorfman. Após um ano e cinco meses de pós-operatório, notou-se recidiva do caso. Resultados: Trata-se de uma paciente de 55 anos, cuja entidade torna-se ainda mais rara pelo sexo e idade acometidos, além de apresentação unilateral. Diagnóstico prévio  ao ato operatório não foi possível, sendo confirmado pelas análise anatomopatológica e imunohistoquímica. Paciente apresentou recidiva, tratada com corticoterapia pela equipe clínica. Conclusão: Para minimizar situações de erro ou atraso de diagnóstico, torna-se importante o conhecimento dos principais sintomas apresentados pelos pacientes e suas possíveis variações, colocando-a sempre como diagnóstico diferencial de adenomegaliais cervicais.

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Publicado

2020-08-21

Como Citar

1.
Guedes Pires AL, Magalhães Apolinário M, Alves de Almeida L, Chehuen Neto JA, Campos Pereira de Assis EA. Doença de Rosai-Dorfman em paciente do sexo feminino e idade atípica: relato de caso e revisão de literatura. HU Rev [Internet]. 21º de agosto de 2020 [citado 22º de dezembro de 2024];46:1-5. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/29673

Edição

Seção

Relato de Caso

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