Influência da placa estabilizadora nas relações estáticas maxilo-mandibulares e na sintomatologia dolorosa de pacientes com disfunção temporomandibular

Autores

  • Fernando Goulart Cruz Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Pricila da Silva Gusmão
  • Isabela Maddalena Dias Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Ana Elisa Matos Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Júlio César Brigolini de Faria Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Maria das Graças Afonso Miranda Chaves Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Ciencias da saude, saude humana

Resumo

Objetivo: avaliar a discrepância da posição de relação cêntrica para máxima intercuspidação e a sintomatologia dolorosa antes, durante e após o uso da placa estabilizadora, em pacientes portadores de desordem temporomandibular. Materiais e Métodos: Foram avaliados 48 pacientes de ambos os sexos com idade média de 18 a 60 anos, divididos em dois grupos de pacientes com diagnóstico de desordem temporomandibular: G1 (n = 32) que foram avaliados antes e durante o uso da placa estabilizadora e, no G2 (n = 16) avaliados antes e após o uso da placa.  Para avaliar a sintomatologia dolorosa nos dois grupos foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA). A discrepância de relação cêntrica para máxima intercuspidação habitual foi mensurada utilizando a técnica da manipulação bimanual proposta por Dawson. Resultados: utilizou-se a prova não-paramétrica de Wilcoxon, com nível de significância de 0,05%, no G1 (p = 0,009) e no G2 (p = 0,066) observou-se que a dor diminui com o uso da placa estabilizadora. Entretanto, a discrepância de relação cêntrica para máxima intercuspidação habitual não alcançou significância estatística nos dois grupos (p = 0,206 para o G1) e (p = 0,18 para o G2). Conclusão: os valores de discrepância entre as posições de RC e MIH encontrados foram de 1 a 2 mm; a terapia com placa estabilizadora não apresentou alteração estatisticamente significante na discrepância de relação cêntrica para máxima intercuspidação habitual. No entanto, a dor geral diminuiu com o uso da placa estabilizadora em ambos os grupos. 

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Biografia do Autor

Fernando Goulart Cruz, Universidade Federal de Juiz de Fora

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2009). Atualmente é mestrando em Clínica Odontológica, concentração na área de prótese e oclusão, pela Universidade Federal de Juiz de Fora e diretor do departamento acadêmico do Centro Clínico de Pesquisa em Estomatologia (Clinest).

Pricila da Silva Gusmão

Graduada em Odontologia pela UFJF; Especializanda em Implantodontia pela ABO/Muriaé

Isabela Maddalena Dias, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduada pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Área de atuação: Clínica Odontológica/ Desordem temporomandibular. Mestranda em Clínica Odontológica, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, com linha de pesquisa em Oclusão/Desordem temporomandibular.

Ana Elisa Matos Oliveira, Universidade Federal de Juiz de Fora

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1994), Especialização em Prótese Dental pela Universidade de São Paulo - FOUSP (1997), Mestrado em Odontologia pela Universidade de São Paulo - FOUSP (2000) e Doutorado em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2002). Atualmente é cirurgiã-dentista e há oito anos atua como professora substituta da Universidade Federal de Juiz de Fora (1997-2010), em disciplinas como Prótese Parcial Removível, Oclusão, Clínica Integrada e Dentistica. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em PRÓTESE e CLÍNICA INTEGRADA, atuando principalmente nos seguintes temas: oclusão, atm, prótese, infiltração marginal.

Júlio César Brigolini de Faria, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1993), Doutorando em Prótese Dentária pela Universidade de Taubaté-SP,(UNITAU) e Mestrado em Prótese Dentária pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic-Campinas -SP (2007). Atualmente é Coordenador e Professor do Curso de Pós Graduação nível Especialização em Prótese Dentária da Associação Brasileira de Odontologia - Seção Minas Gerais, Muriaé-MG. É especialista em Implantodontia (USP-Bauru), Prótese Dentária (SLM-Campinas) e Periodontia (PUC-Campinas)- Consultório Particular. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Prótese e Implante.

Maria das Graças Afonso Miranda Chaves, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1973), Mestrado em Clínica Odontológica, área de Prótese Dental pela Universidade Camilo Castelo Branco (1988) e Doutorado em Biopatologia Bucal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Atualmente é ProfessorAdjunto III, e Responsável pela Disciplina Patologia Maxilofacial I, na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Coordena o Mestrado em Clínica Odontológica pelo Programa de Pós-Graduação da UFJF. Orienta 3 bolsista de iniciação científica, 1 TCC e 3 dissertações de Mestrado.

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Publicado

2011-09-21

Como Citar

1.
Cruz FG, Gusmão P da S, Dias IM, Oliveira AEM, de Faria JCB, Chaves M das GAM. Influência da placa estabilizadora nas relações estáticas maxilo-mandibulares e na sintomatologia dolorosa de pacientes com disfunção temporomandibular. HU Rev [Internet]. 21º de setembro de 2011 [citado 28º de março de 2024];37(1). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1234

Edição

Seção

Artigos Originais

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