Medidas de biossegurança nos consultórios odontológicos durante a pandemia de COVID-19: estudo com profissionais de saúde bucal do estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.35397Palavras-chave:
COVID-19, Contenção de Riscos Biológicos, Atenção Odontológica, Serviços de Saúde Bucal, Padrões de Prática OdontológicaResumo
Com o surgimento da pandemia causada pelo SARS-Cov-2, houve a necessidade de reestruturação dos serviços de saúde no Brasil, incluindo a clínica odontológica. O objetivo do presente estudo é descrever as medidas de biossegurança realizadas ou modificadas na prática de saúde bucal no estado do Paraná, em nível público e privado, envolvendo três categorias profissionais: cirurgiões-dentistas (CD), técnicos em saúde bucal (TSB) e auxiliares de saúde bucal (ASB). Esta pesquisa transversal descritiva foi realizada nos meses de agosto a outubro de 2020, com o envio de questionários on-line por e-mail e divulgação em redes sociais. Foram envolvidos 1072 profissionais, sendo 75,6% CD, 16,3% ASB e 8,1% TSB. O gênero feminino foi predominante entre os participantes (81,1%), com 46,1% apresentando idade entre 40 e 59 anos. Gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção e protetor facial são referidos como sempre utilizados, respectivamente, por 92,3%, 81,0%, 80,0% e 79,1% dos participantes. A máscara N95/PFF2 (67,5%) e o avental impermeável (20,3%) tiverem os maiores percentuais de “nunca disponíveis ou utilizados”. Cerca de 50% afirmaram que tiveram acesso à Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020. Os profissionais avaliados, em geral, realizaram mudanças em suas práticas de biossegurança, mas precisam ser acompanhados durante toda a extensão da pandemia.