Aceitabilidade social de tecnologias da Atenção Primária à Saúde: uma revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.35250

Palavras-chave:

Aceitação pelo paciente de cuidados de saúde, Tecnologia biomédica, Tecnologia culturalmente apropriada, Atenção Primária à Saúde, Revisão

Resumo

Alma-Ata definiu a Atenção Primária à Saúde (APS) como “cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis”1, mas parece faltar “aceitabilidade social” para diversas tecnologias usadas na APS, além de pouca investigação de tal conceito. Esta pesquisa buscou compreender a aceitabilidade social das tecnologias praticadas na APS, no Brasil e no mundo, por meio de uma revisão de escopo, visando mapear conceitos-chave, tipos de evidências e lacunas no campo através de sistemática busca, seleção e síntese do conhecimento existente. Buscaram-se artigos de 1978 a 2019 no Medline - PubMed, BVS/Lilacs, Academic Search Premier, Web of Science, Science Direct, SciELO e CINAHL complete. Pesquisou-se, também, nas referências desses artigos e por meio de busca complementar efetuada no Google e no Google Scholar. Identificados 13.874 artigos, foram selecionados 201 para tabulação e análise. Encontrou-se grande variedade de tecnologias usadas na APS em 41 países, que foram organizadas em forma temática. Identificaram-se sete acepções para “aceitabilidade social”: percepções sobre uma tecnologia, intenções de aceitar uma tecnologia, aceitar uma tecnologia ou não, confiança, participação, acesso e qualidade do cuidado.



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Biografia do Autor

César Monte Serrat Titton, Universidade Federal do Paraná (UFPR) / Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)

Médico de Família e Comunidade. Mestre em Saúde da Família pelo Mestrado Profissional ProfSaúde (UFPR/ ABRASCO/ FIOCRUZ). Professor auxiliar na Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR). CV: http://lattes.cnpq.br/6320397159756999

Sabrina Stefanello, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Médica Psiquiatra, mestra e Doutora em Ciências Médicas pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Pós-doutorado em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP e Pós-doutorado no Departamento de Artes e Ciências Sociais da Universidade de Montreal (Quebéc-Canadá). Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/9786403635183487

Giovana Daniela Pecharki, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal do Paraná (2000), mestra em Odontologia pela UNICAMP e doutora em Ciências da Saúde pela PUCPR. Professora Associada nível II da Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/6077097637821980

Paulo Poli Neto, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Médico graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Saúde Pública  e doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com estágio de doutorado em Antropologia Médica na Universitat Rovira i Virgili (Tarragona, Espanha). Professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). CV: http://lattes.cnpq.br/3817856676959820

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Publicado

2022-05-06

Edição

Seção

Artigos de Revisão

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