ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO NA SAÚDE BUCAL EM UM MUNICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: PERCEPÇÃO DO USUÁRIO

Autores

  • Pauline Friederike Warkentin Universidade Federal do Paraná
  • Marilene da Cruz Magalhães Buffon Universidade Federal do Paraná
  • Juliana Schaia Rocha Universidade Federal do Paraná
  • Rafael Gomes Ditterich Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.16238

Palavras-chave:

Acesso aos Serviços de Saúde, Saúde Bucal, Atenção Básica à Saúde, Estratégia Saúde da Família.

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a organização da atenção em saúde bucal nas Unidades de Saúde da Família (USF) com Equipes de Saúde Bucal (ESB), em relação ao acesso e à resolubilidade no município de Colombo-PR, na percepção do usuário. Material e Métodos: Estudo de abordagem quantitativa, aplicou-se em forma de entrevista um questionário semiestruturado e adaptado aos 136 usuários das USF com ESB. A análise estatística foi descritiva, com o auxílio do programa Excel e BioEstat 5.3, realizando o teste do Qui-quadrado (p<0,05). Resultados: Entre os entrevistados, 51,5% nunca foram ao cirurgião-dentista na USF, sendo que a maioria destes procura o atendimento privado. Já entre aqueles que procuraram atendimento no serviço público, 74,7% frequentaram a menos de um ano a USF, destes 27,3% conseguiram atendimento por agendamento semanal e 37,9% pelo agendamento mensal. Dos usuários que procuraram o atendimento, 56,1% foram atendidos no mesmo dia. Somente 27,3% necessitaram de encaminhamento ao serviço especializado e 50% dos usuários concluíram seu tratamento. Não houve relação estatisticamente significante entre a opinião sobre o acesso em relação ao sexo, renda ou escolaridade. Conclusão: A principal porta de entrada para o atendimento odontológico continua a demanda espontânea com resolubilidade parcial dos casos atendidos. Ainda persistem entraves na organização do serviço no município, necessitando que este reveja os seus fluxos de atendimento e organização da demanda tanto espontânea como programada presentes no seu Protocolo Municipal de Saúde Bucal para torná-los mais próximos aos princípios do SUS e as diretrizes da PNSB.

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Biografia do Autor

Pauline Friederike Warkentin, Universidade Federal do Paraná

Graduação em Odontologia pela UEPG. Residência Multiprofissional em Saúde da Família UFPR.

Marilene da Cruz Magalhães Buffon, Universidade Federal do Paraná

Cirurgiã-Dentista. Doutorado  e Mestrado em Ciência pela Universidade Federal do Paraná. Tutora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Paraná.

Juliana Schaia Rocha, Universidade Federal do Paraná

Cirurgiã-Dentista. Doutorado em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.  Mestrado em Clínica Integrada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Professora do Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Paraná.

Rafael Gomes Ditterich, Universidade Federal do Paraná

Cirurgião-Dentista. Doutorado em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Mestrado em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Professor Adjunto do Departamento de Saúde Comunitária. Coordenador do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Professor do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e do Mestrado em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2018-01-25

Edição

Seção

Artigos Originais

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