Resenha do livro Pornotopia: um ensaio sobre a arquitetura e a biopolítica da Playboy

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2025.v20.49850

Resumo

Paul Preciado, atualmente, é um grande nome quando se fala de Estudos de Gênero e Sexualidade. Assim sendo, o lançamento dessa edição do livro Pornotopia se mostra algo de valor para os que estudam tal tipo de temática. Para nós, o curioso aqui é como Preciado decidiu dar enfoque para a questão da arquitetura e como isso dialoga com a sexualidade, biopolítica etc. Quando se fala de Playboy, obviamente, a primeira coisa que se pensa não é na arquitetura, afinal, o que, quase, sempre chama mais atenção são as mulheres peladas. O projeto, assim, possui algo de foucaultiano, de quando Foucault decide estudar as estruturas físicas dos lugares, como a prisão em modelo panóptico ou as celas dos mosteiros. O argumento do autor é que a Playboy constitui parte do imaginário, da estética e da sexualidade etc. do século XX maior do que poderíamos pensar, em uma primeira análise. Sendo uma espécie de 3a via, de heterotopia, entre o conservadorismo da sociedade branca, suburbana americana dos anos 50, e toda uma revolução de costumes e sexual que estava tomando curso no pós-guerra.

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Biografia do Autor

Mário Jorge de Paiva, PUC-Rio

Doutor (2021), Mestre (2016), Licenciado (2014) e Bacharel (2014) em Ciências Sociais pela PUC-Rio, também tendo realizado 2 cursos de extensão em Filosofia. Foi membro de 2 grupos de pesquisa do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio (tendo trabalhado durante anos com pesquisa quantitativa e SPSS), fez parte da organização de eventos, realizou apresentações (nacionais e internacionais) em congressos, publicou mais de 30 textos acadêmicos, fez parte de 5 comissões científicas, participou de podcasts etc. Oferece parecer para artigos, quando solicitado, em diferentes periódicos (tendo, inclusive, dado parecer para revistas estrangeiras). Atualmente é professor estadual em São Paulo, alocado na Diretoria de Santos; sendo professor de Sociologia, Filosofia, Oratória, História e outras matérias de Ciências Humanas e Sociais. É membro da ABETH, Associação Brasileira de Estudos da Trans-Homocultura. Seus principais interesses de pesquisa versam sobre representação LGBTI+ e o avanço da direita no Brasil.

GUSTAVO CRAVO DE AZEVEDO, UFRJ

Doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2022), tendo realizado período sanduíche na Universidad Autónoma de Madrid (Espanha) com bolsa de estudos do Programa CAPES-PRINT. Mestre em Ciência Política pela UFF (2014). Especialista em Ensino de Sociologia pela UFRJ (2011). Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela UFRJ (2008). Publicou mais de 30 textos acadêmicos. Oferece parecer para artigos, quando solicitado, em diferentes periódicos (tendo oferecido mais de 80 pareceres e, inclusive, dado parecer para revistas estrangeiras em língua espanhola). Possui sua tese de doutorado premiada com a Menção Honrosa pela Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (ABECS). Professor voluntário e orientador de trabalhos no Curso de Especialização em Administração Universitária da UFRJ (2023). Editor da Revista Práticas em Gestão Pública Universitária (UFRJ). Participa de dois grupos de pesquisa na UFRJ e um na PUC-Rio. Técnico em Assuntos Educacionais na Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) da UFRJ (2010). Tem experiência em pesquisa, em docência no ensino médio e no ensino superior, em editoração, em organização de seminários, em gestão de pessoas e em extensão. Atua na área Ensino de Sociologia, principalmente com os temas história da disciplina Sociologia no ensino médio e reforma do ensino médio. Atua na área Políticas Públicas, principalmente com os temas federalismo aplicado a políticas educacionais, ciclo de políticas públicas e administração universitária. E-mail para contato: gustavo_cravo@hotmail.com 

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Publicado

2025-11-17

Edição

Seção

Resenhas