Um retorno da sociedade na escala do indivíduo: subjetividade e política em Simmel e Durkheim
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2025.v20.45130Resumo
Em contraponto à tendência contemporânea de recurso ao vocabulário psicológico para a interpretação política, reconhecida por termos como a “patologização do social” (Martuccelli) ou “psicologização da política” (Safatle), este artigo propõe uma leitura da relação entre individualismo e liberdade na teoria sociológica para dimensionar os dilemas do presente. Tendo como material primário os textos autorais e a recepção de Émile Durkheim e Georg Simmel, meu objetivo é levantar os elementos para uma contribuição sociológica ao debate em torno das subjetividades individuais e sua dimensão política hoje. Assim, ao mesmo tempo em que interpelo os autores do passado tentando situar sua mobilização para a análise de casos históricos inesperados no contexto em que a teoria foi produzida, proponho uma espécie de “retorno da sociedade” (Botelho) no âmbito das sociologias do indivíduo – a fim de, ao interpretar a estrutura de oportunidades estabelecida pelo processo de individuação, poder propor formas de ação estratégica sobre as práticas de si para a liberdade democrática.
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