Aspectos da crítica sobre jovens artistas nas páginas do Jornal do Brasil (1950-2000)
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2019.v14.26006Resumo
O objetivo deste artigo é compreender como jovens artistas / artistas emergentes / artistas em início de carreira foram sendo representados/as/xs nas críticas de arte veiculadas pelo Jornal do Brasil (JB) na segunda metade do século XX. Pergunta-se porque o jornal destinou tantos recursos e espaço nas suas páginas para tratar de jovens artistas ainda desconhecidos e em processo de legitimação pelo circuito de arte? E, ainda, quais foram os valores acionados para reconhecer e até mesmo consagrar alguns artistas e excluir outros? Essas são algumas das perguntas que levaram ao estudo de três casos típicos da crítica no período analisado, aqui caracterizados como: arte com estirpe; arte com personalidade e magia; e o mercado de arte e a arte jovem. A escolha do JB se deu pela sua importância para a circulação da crítica de arte e legitimação de carreiras artísticas naquela época. O texto utiliza pesquisa realizada na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que resultou na escolha de matérias consideradas expressivas dos modos de representação dos jovens artistas visuais/plásticos/as/xs ao longo de seis décadas.