Gramsci e Mannheim: conceitos clássicos sobre intelectuais

Autores

  • Ana Carolina Quintana de Serpa Vieira UFRRJ
  • Marco Antonio Perruso Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2019.v14.16938

Resumo

O presente artigo trata dos aparatos conceituais de dois autores clássicos e pioneiros nos estudos a respeito de intelectuais: Antonio Gramsci e Karl Mannheim. Buscamos rever diretamente suas pesquisas e reflexões sobre o tema, analisando e comparando sociologicamente seus respectivos conceitos e observações, bem como levando em conta certos aspectos históricos de suas próprias trajetórias intelectuais. A relevância e a diversidade da recepção e do uso de seus arsenais teóricos correspondentes contrastam com a escassez de trabalhos exatamente sociológicos sobre os conceitos relativos a intelectuais de Gramsci e Mannheim, no contexto acadêmico brasileiro. Os dois autores foram contemporâneos e se debruçaram sobre a temática adotando perspectivas analíticas antagônicas. Gramsci analisa os intelectuais e os classifica numa tipologia que torna-se referência categorial e política, ao passo que Mannheim lança mão e acaba por consagrar teoricamente o conceito de intelligentsia. Exploramos, então, a oposição sociológica entre intelectualidade gramsciana e intelligentsia mannheimiana, a qual envolve significativas implicações sociais, políticas e culturais nas sociedades modernas e contemporâneas. 

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Biografia do Autor

Ana Carolina Quintana de Serpa Vieira, UFRRJ

Professora de Sociologia da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro e Mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Marco Antonio Perruso, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Professor Associado de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRRJ

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Publicado

2020-01-17