Dominguinhos e a “invenção” do Nordeste cosmopolita
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2018.v13.13875Resumo
Através da biografia do acordeonista Dominguinhos, a partir do início dos anos 1970, há dados musicais e biográficos que sinalizam uma transformação estético-musical em sua trajetória. Esta seria levada a cabo por interesses musicais do acordeonista e pelo contato com os tropicalistas, sobretudo ao participar do disco e da turnê do disco “Índia”(1973) de Gal Costa. Tais mudanças apontam para outra representação da ideia de Nordeste que parece emergir em sua obra. Essa região deixa, ainda que parcialmente e com tensões, de ser um local mítico, rural e herdeiro de valores do catolicismo popular, consagrada na obra de Luiz Gonzaga, para tornar-se um Nordeste urbano e cosmopolita.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2018-12-20
Edição
Seção
Dossiê 2