A sociologia na educação básica como campo de inserção dos intelectuais na vida pública: algumas hipóteses de pesquisa

Autores

  • Diogo Tourino de Sousa Universidade Federal de Juiz de ForaInstituto de Ciências HumanasDepartamento de Ciências Sociais

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2017.v12.12357

Resumo

A compreensão do papel dos intelectuais tem sido alvo de diversos estudos na tentativa de mapear seu protagonismo nos arranjos políticos contemporâneos. No caso brasileiro a intelectualidade sempre demonstrou uma particular vocação pública. Vocação essa que vem consubstanciando reflexões sobre o campo
disciplinar, conforme lemos no debate de M. Burawoy acerca da sociologia pública. Trata-se da reivindicação do necessário engajamento da disciplina no campo da cultura e da sociedade sem, no entanto, comprometer a objetividade científica. Todavia, a escassez de espaços de interação entre a atividade intelectual e o público em geral constitui um obstáculo na construção do diálogo entre a ciência institucionalizada e a sociedade. Nesse sentido, a hipótese aqui avançada enfoca os profissionais do ensino de sociologia como operadores efetivos de um importante espaço de interação entre a Universidade e a sociedade por meio de um público específico: jovens matriculados no ensino médio brasileiro. O argumento sustenta que este espaço configura um virtuoso
campo de aproximação entre os intelectuais e a vida pública, contribuindo com o incremento da reflexão sobre
temas caros à democracia.

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Publicado

2017-10-02