Performances expandidas em (na) rede: uma análise da poesia feminina de slam e do ativismo digital produzido na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2025.v20.43459Resumo
Durante a pandemia da covid-19, o coletivo feminino Slam das Minas RJ precisou pausar suas atividades presenciais, incluindo as batalhas de poesias nas ruas. Prontamente, o grupo desenvolveu projetos on-line que possibilitaram o funcionamento do movimento durante a quarentena. No presente artigo, analiso duas emblemáticas vídeo-performances realizadas pelas poetas Andréa Bak e Luísa Romão, publicadas na conta de Instagram @slamdasminasrj. Nelas, as poetas discutem temas urgentes como a política brasileira e a necropolítica na pandemia, além de exibirem uma nova configuração do “fazer slam”, com performances recriadas para as dimensões da tela do celular. Evidencio, por fim, como o coletivo de poesia fez da rede social a sua nova rua ao transformar o perfil no Instagram em uma plataforma extremamente eficaz de ampliação das vozes femininas.
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