Corpos, pessoas e aprimoramento humano: porque estas distinções importam

Autores

  • Margaret Scotford Archer University College London, University of Warwick

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2019.v14.27892

Resumo

Meu título é deliberadamente provocativo porque nem todos os Teóricos Sociais acham que isso importa. Algumas das abordagens teóricas atualmente em voga insistem veementemente que não. Estas são geralmente associadas aos nomes de Bruno Latour, Gilles Deleuze e Felix Guattari. Seus denominadores comuns são a rejeição do antropocentrismo, a substituição do 'agente' humano pelo 'actante', a recusa em distinguir o objeto do sujeito e uma rejeição de uma ontologia estratificada em favor de uma ontologia plana. Como tal, essa visão poderia ser resumida como um Manifesto pelo ‘Poder das Coisas’, significando a 'capacidade de coisas inanimadas para animar, agir, produzir efeitos' (Bennett, 2010: 6). A coisa que manifesta o poder - o actante - é algo que age ou a qual atividade é concedida por outros. Não implica uma motivação especial dos atores individuais humanos, nem dos humanos em geral” (Latour, 1996). Em vez disso, são ‘intervenientes’ ou ‘operadores’; para Deleuze e Guattari, termos estéreis deliberadamente distanciados da ‘humanidade’. Embora uma massa de literatura (ver, por exemplo, Braidotti, 2013; Hailes, 1999; Haraway, 1991; Wolfe, 2010) se seguiu (incluindo a tentativa de Bennett para reabilitar o Vitalismo), não direi mais nada sobre isso, porque os anti-humanistas deliberadamente anularam a importância dos problemas especificados no meu título.

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Publicado

2020-01-17