Autoetnografia, W. E. B. Du Bois e Meu “Fazer Autoetnográfico” -

controle, estratégias e um estudo sobre experiências de discriminações numa fast-fashion no Brasil.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2022.v17.39869

Resumo

Com a autoetnografia e os resultados do meu doutorado, desenvolvi as minhas primeiras percepções e reflexões sobre as questões teórica-metodológicas presentes na sociologia desenvolvida por W. E. B. Du Bois (1868-1963). A partir disso e com a possibilidade de organização do Dossiê Autoetnografi as, percebi uma rica oportunidade de apresentar (ainda que preliminarmente) duas ideias que ganharam forças em meus estudos, ensino e pesquisa. A primeira é apresentar o que chamo de “raízes epistemológicas da autoetnografi a” – que
seria a identifi cação das bases e/ou características epistêmico-teórico- metodológicas deste método em trabalhos seminais de Du Bois. E a segunda ideia é demonstrar como construí a minha operacionalização autoetnográfica ou o que chamo de Meu Fazer Autoetnográfico no trabalho de doutorado. Mesmo sabendo que esta metodologia tem um forte caráter subjetivo, o meu intuito é chamar a atenção para os “processos objetivos” estruturados durante a minha investigação e análises que expressam ainda mais as potencialidades deste recurso metodológico. Por fi m, o caso de Caveira se apresenta tanto como uma forma de desvelar o jogo de narrativas que se fez presente em nossa interação quanto um meio de reafi rmar a importância da abordagem interacionista sobre o racismo e a experiência da discriminação.
Palavras-chave: Autoetnografi a; W. E. B. Du Bois; Fazer Autoetnográfico

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2022-12-23 — Atualizado em 2023-01-17

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