This is an outdated version published on 2021-12-22. Read the most recent version.

Monogamia e (anti)colonialidades:

uma artesania narrativa indígena.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2021.v16.34439

Abstract

Abstract: In this paper, we tried to present indigenous perspectives to the notions of monogamy and non-monogamy, having the concept of coloniality as the main key of analysis. As cosmogonic inspiration, the concept of “Guarani narrative craftsmanship” was used, through which the effects and reverberations of Christianization in the construction of monogamy in Abya Ayla were evaluated. The theoretical-temporal braiding of the article was carried out in three threads: in the first, the relationships between monogamy and Christianization were investigated; in the second, the contemporary effects of the discourses present in the Jesuit letters and in the third, the Guarani philosophical perspectives on non-monogamy were presented. The theoretical framework was built in an interdisciplinary way, relying on contributions from historiographies, decolonial and anti-colonial studies and oral reports. It was emphasized that monogamy is part of a conjuncture of colonial monoculture systems (monotheism, monogamy, monosexism) which share the principles of exclusivity, non-concomitance and non-coexistence. On the other hand, indigenous non-monogamy would have as its principle the forest as a sign of diversity and concurrency. As a result, the importance of indigenous voices in the articulation of non-monogamous perspectives and anti-colonial struggles, towards an emotional reforestation of relations not only between humans, but with the planet, was highlighted.

Keywords: indigenous non-monogamy; affective craftsmanship; coloniality.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

João Manuel de Oliveira, UFSC/ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

oão Manuel de Oliveira é atualmente Professor Visitante Associado no Programa de pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Trabalha sobre Estudos de Género, Estudos Críticos da Sexualidade e Teoria Feminista, assente num entendimento performativo do género, dentro de uma epistemologia feminista pós-estruturalista. As suas publicações recentes tratam de interseccionalidade e hifenização, homo/heteronormatividade, conhecimentos des/subjugados e genealogias excêntricas, teorias feministas anti-racistas e anti-essencialistas, teoria queer, estudos trans*, arte e dança contemporânea, as relações intrincadas entre conhecimentos, corpos, políticas e poder no quadro das economias políticas neoliberais. É Professor Visitante no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, onde é professor nos programas doutorais em Psicologia e Psicologia Social e investigador integrado no CIS-Instituto Universitário de Lisboa.

Mara Coelho de Souza Lago, UFSC

É Professora Emérita da Universidade Federal de Santa Catarina. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1967), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1983) e doutorado em Psicologia da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1991). Atualmente é professora titular aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, atuando como docente voluntária no Programa de Pós-Graduação em Psicologia - PPGP e no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas - PPGICH. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos temas gênero, gerações, subjetividades, modos de vida, com enfoque interdisciplinar. Participa do Instituto de Estudos de Gênero - IEG/UFSC. Participa da coordenação editorial da Revista Estudos Feministas.

Published

2021-12-22

Versions