Resenha do livro Pornotopia: um ensaio sobre a arquitetura e a biopolítica da Playboy
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2025.v20.49850Resumo
Paul Preciado, atualmente, é um grande nome quando se fala de Estudos de Gênero e Sexualidade. Assim sendo, o lançamento dessa edição do livro Pornotopia se mostra algo de valor para os que estudam tal tipo de temática. Para nós, o curioso aqui é como Preciado decidiu dar enfoque para a questão da arquitetura e como isso dialoga com a sexualidade, biopolítica etc. Quando se fala de Playboy, obviamente, a primeira coisa que se pensa não é na arquitetura, afinal, o que, quase, sempre chama mais atenção são as mulheres peladas. O projeto, assim, possui algo de foucaultiano, de quando Foucault decide estudar as estruturas físicas dos lugares, como a prisão em modelo panóptico ou as celas dos mosteiros. O argumento do autor é que a Playboy constitui parte do imaginário, da estética e da sexualidade etc. do século XX maior do que poderíamos pensar, em uma primeira análise. Sendo uma espécie de 3a via, de heterotopia, entre o conservadorismo da sociedade branca, suburbana americana dos anos 50, e toda uma revolução de costumes e sexual que estava tomando curso no pós-guerra.
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