Malabaristas urbanos e a narrativa de uma cidade cultural:

O que dizem os semáforos de Imperatriz-MA?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2023.v18.40334

Resumo

O presente artigo tem como objetivo refletir como a cidade de Imperatriz-MA pode ser narrada por meio das práticas cotidianas dos malabaristas, nos semáforos.  Seguindo o viés de autores como Agier (2011) e Certeau (2018) analisar como tais atores sociais “fazem” e “narram” a cidade demonstrando outras possibilidades que vai além das representações capitalcentricas (ESCOBAR,2005) de urbe, tão difundida pela classe empresarial local, com apoio ou omissão de grande parte classe intelectual local. Assim, por meio da observação de um conjunto de situações ligadas ao semáforo e ao itinerário de alguns membros da Trupe de Habilidades Circense (THC) foi possível caracterizar e perceber como as relações e técnicas de poder (MURA,2017) se capilarizam em vários sentidos denotando táticas, de um lado, e processos de invisbilização da alteridade, de outro. Tal campo foi alicerçado por meio de registros fotográficos, uma inserção cotidiana e diálogos desenvolvido ao longo de várias situações ocorridas de 2018 até os dias atuais.

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Publicado

2023-07-01