O/A pesquisador/a e a pesquisa antropológica:

duas experiências do fazer etnográfico e suas transformações em meio a pandemia.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2023.v18.37114

Resumo

De um modo geral, as ciências sociais vivem o dom da eterna juventude. Isso porque seus métodos e teorias são sempre conectados à sociedade de tal forma que qualquer mudança faz com que os pesquisadores sejam forçados a repensar suas posições. Neste sentido, a transformação social desencadeada com o advento da pandemia do novo coronavírus relegou os mais experimentados na área a reconfigurar o modo de fazer a pesquisa. Na antropologia não seria diferente. Destarte, este texto tem como objetivo trazer à tona a experiência subjetiva de dois pesquisadores que, durante o período pandêmico, optaram por realizar etnografias. É preciso salientar que uma dessas pesquisas foi feita com indivíduos em suas redes de relações contemporâneas, no tempo presente; ao passo que a segunda é uma construção de uma etnografia documental. Acredita-se que, embora haja diferenças, as duas experiências subjetivas trazem consigo formas inovadoras e adaptadas ao novo cenário da pesquisa em ciências sociais.

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Biografia do Autor

Ananda Viana, IESP-UERJ

doutoranda em sociologia pelo IESP-UERJ, mestre em ciências sociais pela Puc-Rio e graduada em ciências sociais pela UFRRJ. Integrante do Grupo Casa - estudos sobre moradia e cidade, e do Núcleo de Estudos e Pesquisa da Situação de Ru

Paulo Cesar Limongi de Lima Filho, IESP-UERJ

Doutorando em sociologia pelo IESP-UERJ, mestre em sociologia pela mesma instituição. Possui graduação em relações internacionais pela UFRRJ e atualmente cursa a licenciatura em ciências sociais pela mesma instituição. Possui experiência de pesquisa em sociologia da religião, teoria social e teorias do Estado. Integra os laboratórios Casa, Crelig e Netsal.

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Publicado

2023-07-01