A construção do ethos em Juvenal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-3446.2022.v10.38448

Palavras-chave:

Juvenal, sátira romana, persona poética, éthos satírico

Resumo

Analisamos a construção de autoimagem realizada pela persona poética presente na obra do poeta romano Juvenal, autor de Sátiras, obra composta por dezesseis poemas. O emprego do conceito de persona poética para a análise de sátira romana foi pioneiramente proposto por William Anderson (1982), cujo objetivo foi devolver aos textos satíricos, então reduzidos à fonte biográfica de seus autores, seu estatuto artístico. Partindo da definição de éthos discursivo proposta por Maingueneau (2010), segundo o qual a construção de imagem do locutor é coextensiva a toda enunciação, analisamos como se apresenta a voz que enuncia as sátiras juvenalianas. Seguindo o método de análise de conteúdo proposto por Laurence Bardin (2006), nosso resultado se organiza em quatro categorias principais: a) o autorretrato do poeta de sátira; b) a condenação da riqueza; c) a opinião sobre as mulheres, e d) a descrição da sociedade em declínio.

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Biografia do Autor

Iana Lima Cordeiro, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Línguas e Letras, Letras com ênfase em Estudos Clássicos

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Publicado

2022-12-27

Como Citar

CORDEIRO, I. L. A construção do ethos em Juvenal. Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 3–17, 2022. DOI: 10.34019/2318-3446.2022.v10.38448. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/38448. Acesso em: 7 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos