Educação Continuada em Saúde
Ações de Prevenção, Promoção e Controle das Doenças Infecto-parasitárias em Distritos Rurais e Endêmicos do Município de Governador Valadares, Minas Gerais
Palabras clave:
Educação em saúde, Doenças infecto-parasitárias, Extensão universitária, PesquisaResumen
125 crianças, de 4 a 10 anos de idade, matriculadas em duas escolas públicas de Chonin de Cima, distrito rural de Governador Valadares. A maior parcela dos participantes é do sexo masculino (54,4%); cursando o 1o ano do ensino fundamental (20,8%). A mediana de idade corresponde a 7 anos. Integrar pesquisa e extensão para identificar vulnerabilidades quanto às DIP entre escolares residentes em área endêmica; além de aplicar intervenções para alterar a realidade identificada por meio da educação continuada em saúde. Os participantes responderam a questionários e as informações obtidas foram analisadas no programa estatístico PRISMA 5.0 por meio dos testes de Fisher e qui-quadrado, fixando-se valores p<0,05 como significativos. A partir dos dados encontrados, organizaram-se 4 ações de educação em saúde, cujas temáticas foram: higiene, parasitoses intestinais (PI),
acidentes com animais peçonhentos (AAP) e arboviroses. Utilizaram-se teatro, jogos, cinema, música, aulas expositivas e exibição de espécies no formol como recursos educacionais. 22,4% dos indivíduos referiram quadro anterior de arbovirose, enquanto 30,4% afirmaram que algum familiar já teve dengue, Zika ou Chikungunya. Nesse contexto, 64,8% dizem ter visto água parada no ambiente domiciliar e 76,0% relata grande quantidade de mosquitos em casa. 30,0% refere adoecimento prévio por PI e 13,0% diz que algum familiar residente na mesma moradia apresentou tal quadro. 13,6% sofreram AAP, com enfoque para escorpionismo. 95,2% já viram serpente, escorpião, aranha ou centopeia em casa; e 35,2% afirmam que familiares tiveram AAP. Salienta-se que foram observadas correlações entre idade 4-7 anos e história pregressa de AAP ou arbovirose; além de correlações entre idade 8-10 anos e conhecimento sobre higiene e DIP. Com relação às intervenções, percebeu-se a inserção de novos conceitos no público-alvo, majoritariamente no que diz respeito à profilaxia e condução das moléstias discutidas. A falta de conhecimento, a menor faixa etária e a exposição a fatores de risco como a circulação de vetores foram as principais vulnerabilidades identificadas. Os recursos que foram utilizados aproximam as informações à realidade e à faixa etária do público atendido, permitindo maior efetividade. Ressalta-se, portanto, a relevância da integração entre pesquisa e extensão para múltiplos benefícios à coletividade, com cerne na prevenção às DIP.
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Derechos de autor 2025 Pauline Martins Leite, Ana Carolina M. M. Valente, Daiane Vaz Coelho, Daniel Madeira Cardoso, Eduardo Chang, Geraldo M. da Silva Júnior, Jennifer Delgado Garcia, Júlia Madeira Lara, Larissa Moura de M. Franco, Letícia Martucci, Miguel de Oliveira Lima

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