Grupo Reflexivo com Homens: Construção de Masculinidades e Violência Contra as Mulheres

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-1247.2025.v19.43108

Keywords:

Masculinidades, Violência Contra a Mulher, Análise Institucional, Gênero

Abstract

This text presents a research-intervention carried out with a reflective group made up of men accused of violence against women. In addition to accompanying the process, we conducted individual interviews with the woman professionals involved. Lourau's Institutional Analysis is the theoretical framework, highlighting clashes between the instituted versus the instituting. The results point to a masculinity that hardly questions its construction process and has difficulty recognizing violent practices. In the interviews with professionals, the interference of the female body in the group formed by men appears. We conclude that this type of violence requires network actions with the actors involved, primarily men.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Anjos I. (2019). O silêncio dos homens. Acesso em 09 de dezembro de 2023 de https://issuu.com/ismaeldosanjos/docs/osilenciodoshomens_desk?utm_medium=referral&utm_source=papodehomem.com.br.

Aquino, T. A. A. Correia, A. P. M., Marques, A. L. C., Souza, C. G., Freitas, H. C. A., Araújo, I. F., Dias, P. S., & Araújo, W. F. (2009). Atitude religiosa e sentido da vida: um estudo correlacional. Psicologia Ciência e Profissão, 29(2), 228-243.

Badinter, E. (1993). XY Sobre a identidade masculina. Tradução de Maria Ignez Duque Estrada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Belarmino V. H, Leite, J. F. (2020). Produção de sentidos em um grupo reflexivo para homens autores de violência. Psicologia e Sociedade, 32,1-16. Acesso em 09 de dezembro de 2023 de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-1822020000100234&lng=en&nrm=iso.

Bernardes, J. P., Mayorga, C. (2017). Um Estudo Sobre Intervenções Junto a Homens Autores de Violência Doméstica Contra Mulheres. Revista de psicologia, 26(1),133-147. Acesso em 09 de dezembro de 2023 de https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S071905812017000100133&lng=es&nrm=iso.

Buttler, J. (2020). Sujeito do sexo/gênero/desejo. In Butler, J. Problemas de gênero (pp. 17-70). 20. ed. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Connell R. (1995). Políticas da Masculinidade. Educação e Realidade, 20(2), 185-206. Acesso em 24 de maio de 2022 de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71725/40671.

Fanon, F. (2008). O homem de cor e a branca. In Fanon, Frantz. Pele negra, máscaras brancas (pp. 69-82). Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2023). Anuário Brasileiro de Segurança Pública, ano 17, 2023. Acesso em 09 de dezembro de 2023 de https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/07/anuario-2023.pdf.

Garcia, S. M. (1998). Conhecer os homens a partir do gênero e para além do gênero. In ARILHA, Margareth et al. (Org.). Homens e masculinidades: Outras Palavras (pp. 31-51). São Paulo: Editora 34.

Gonzalez. L. (2020). A mulher negra na sociedade brasileira: uma abordagem político-econômica. In RIOS, Flavia, LIMA, Marcia (Orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos (pp. 43-57). Rio de Janeiro: Zaharp.

Lourau, R. (2004). O instituinte contra o instituído. In ALTOÉ, Sonia (Org.). René Lourau: analista institucional em tempo integral (pp. 47-65). São Paulo: Hucitec.

Medrado, B., Lyra, J., Nascimento, M., Beiras, A., Corrêa, Á. C. de P., Alvarenga, E. C., & Lima, M. L. C. (2021). Homens e masculinidades e o novo coronavírus: compartilhando questões de gênero na primeira fase da pandemia. Ciência & Saúde Coletiva, 26(1), 179-183.

Nolasco, S (1993). O mito da masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco.

Penido, C.M.F. (2015). A análise da implicação como dispositivo de transformação do processo de trabalho. Gerais, Revista Interinstitucional de Psicologia, 8(especial), p. 248-257. Acesso em 09 de dezembro de 2023 de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S19832202015000200007&lng=pt&nrm=iso.

Rosa, L.W., Falcke, D. (2014). Violência conjugal: compreendendo o fenômeno. Revista da SPAGESP, 15(1), 17-32. Acesso em 09 de dezembro de 2023 de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167729702014000100003.

Rossi, A., Passos. E. (2014). Análise institucional: revisão conceitual e nuances da pesquisa-intervenção no Brasil. Revista Epos, 5(1) 156-181 . Acesso em 06 de março de 2022 de htttp://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-700X2014000100009&lng=pt&nrm=iso.

Saffioti, H. (2015). Gênero, patriarcado, violência. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo.

Scott, J.B, Oliveira, I. F. (2018). Perfil de homens autores de violência contra a mulher: uma análise documental. Revista de Psicologia da IMED, 10(2), 71-88. Acesso em 09 de dezembro de 2023 de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-50272018000200006&lng=pt&nrm=iso.

Tokuda, A.M.P., Souza, L. L (2022). Psicologia Social nos grupos com homens autores de violências contra as mulheres. In Beiras, A., Martins, D.F.W.,Sommariva, S.S.S., Hugil, M.S.G. (Orgs.) Grupos para homens autores de violência contra as mulheres no Brasil: perspectivas e estudos teóricos (pp.12-257). Edição Eletrônica.

Welzer-Lang, D. (2001). A construção do masculino: a dominação das mulheres e homofobia. Revista Estudos Feministas, 9(2), 460-482. Acesso em 01 de junho de 2021 de https://www.scielo.br/j/ref/a/WTHZtPmvYdK8xxzF4RT4CzD/abstract/?lang=pt.

Published

2025-11-18